Defesa pede liberdade de coronel Naime, preso pelo 8 de Janeiro
Militar foi para a reserva e teoricamente pode ter prisão revogada, segundo entendimento de Alexandre de Moraes
atualizado
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![Imagem mostra o coronel Jorge Eduardo Naime, ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) - Metrópoles](/_next/image?url=https%3A%2F%2Ffly.metroimg.com%2Fupload%2Fq_85%2Cw_700%2Fhttps%3A%2F%2Fuploads.metroimg.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2023%2F06%2F26162105%2FCPMI-do-8-de-Janeiro-ouve-o-coronel-Jorge-Eduardo-Naime-ex-chefe-do-Departamento-Operacional-da-Poli%25CC%2581cia-Militar-do-Distrito-Federal-7.jpeg&w=3840&q=75)
A defesa do ex-comandante de operações da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Jorge Eduardo Naime, pediu na terça-feira (07/05) a liberdade do militar, agora “aposentado”.
A aposentadoria (ou reserva) do coronel foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) ontem e foi requerida pelo próprio Naime por tempo de serviço na PMDF.
Naime está preso desde fevereiro de 2023 por ordem do Supremo Tribunal Federal, devido à suspeita de ter facilitado os atos terroristas do 8 de Janeiro.
Nas últimas decisões do STF relacionadas aos PMs que estavam presos, o ministro-relator do inquérito, Alexandre de Moraes, vem considerando que militares da ativa representariam risco às investigações caso fossem colocados em liberdade. Apenas aquelas da reserva receberam a liberdade provisória. Os coronéis Fábio Augusto, Klepter Rosa, Marcelo Casimiro e Paulo José, todos da reserva, já foram soltos.
Por isso, a defesa de Naime pede a liberdade do militar. O advogado Bruno Jordano alega que a prisão é “injusta e arbitrária” e que o departamento que ele chefiava não era o responsável pelo panejamento em 8 de Janeiro.
“Naime nunca teve declaração alguma de cunho político ideológico, fato reconhecido em relatório da PGR”, diz a defesa.