Desde que a Justiça Eleitoral começou a analisar o caso do ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR), partidos e personagens políticos começaram a se movimentar pela possível vaga que deve abrir no Senado pelo Paraná.

Se de um lado, no PL, o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, quer lançar Paulo Martins para a eleição suplementar, Jair Bolsonaro (PL) estuda lançar a mulher, Michelle Bolsonaro, no Estado.

Mas, se depender de uma amiga muito próxima de Michelle, a ex-primeira-dama só começa a caminhar pelo Salão Azul do Senado em 2026. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou em campo para convencer Michelle a disputar uma vaga só daqui a dois anos.

A estratégia de Damares é ter ao seu lado uma companheira de santinho, já que a atual senadora tem planos de concorrer ao governo do Distrito Federal.

As duas teriam conversado sobre o assunto na última segunda-feira (11/03), quando comemoraram, juntas, seus aniversários. Damares completou 60 anos e Michelle faz 42 em 22 de março.

Para Valdemar, o cenário é o melhor possível. Ele terá a indicação no Paraná neste ano e conseguirá segurar Michelle até 2026. O cacique ainda sonha com a chapa presidencial Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Michelle, mas só se o governador de São Paulo se filiar ao PL.

Michelle terá vasta agenda nas próximas semanas. Deve comparecer ao Acre e depois a São Paulo para receber homenagens ainda em março. Também vai ao Amapá, Alagoas, Sergipe e Maranhão, em abril. Já em maio, Michelle e Jair Bolsonaro visitarão Piauí, Amazonas, Roraima e Tocantins.