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Vídeo: CPI do MST entrará com representação no Conselho de Ética contra Sâmia Bomfim

Pedido será assinado por General Girão; Sâmia chamou deputado de “terrorista”

atualizado

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Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Imagem colorida da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) no plenário da Câmara
1 de 1 Imagem colorida da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) no plenário da Câmara - Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A última sessão da CPI do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi de intenso bate-boca entre governistas e oposição nesta quarta-feira (12/07). O colegiado se reuniu para analisar e votar requerimentos para as sessões de agosto, quando os deputados voltam do recesso branco. Serão duas representações contra Sâmia Bomfim (Psol-SP): uma no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados e outro na Corregedoria da Câmara.

O quebra pau foi protagonizado pela deputada e o deputado General Girão (PL-RN). O militar estava no seu tempo de fala, afirmando que os militantes do MST e as “deputadas esquerdistas” estavam associados às “ditaduras cubana e venezuelana”.

Sâmia interrompeu a fala do deputado e citou o suposto envolvimento de Girão na tentativa do golpe de 8 de janeiro, em Brasília. Ele está sendo investigado pela Procuradoria-Geral da República e pela Polícia Federal por supostamente incentivar a destruição da Praça dos Três Poderes. O pedido de investigação foi autorizado por Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

A deputada chamou Girão de terrorista e o clima esquentou. Assista no vídeo abaixo:

 

Ao final da sessão, o presidente da CPI do MST, Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), disse que vai endossar as representações de Girão no Conselho de Ética e na Corregedoria. “Isso não é um palco para lacrações ou para conseguir curtidas nas redes sociais”, disse o deputado. Também afirmou que outros deputados devem assinar, como o relator Ricardo Salles (PL-SP).

Ao blog, a deputada Sâmia Bomfim disse que também vai entrar com representação no Conselho de Ética contra Zucco e Salles por violência política de gênero. “Nós temos um levantamento feito pelo nosso mandato, mas também pelo Ministério Público Federal, sobre todas as interrupções, ofensas e xingamentos que eu e outras parlamentares membros da CPI viemos sofrendo desde o primeiro dia”, afirmou. Também disse que a CPI é palco, desde o início, de séries de “ofensas, misoginia e de tentativas de criminalização dos movimentos sociais”.

Sâmia já tem um processo em andamento no Conselho de Ética. Ela e outras cinco deputadas enfrentam a possibilidade de cassação por terem “xingado” Zé Trovão (PL-SC) e outros deputados.

O PL pediu a perda de mandato de Sâmia Bomfim (Psol-SP), Célia Xakriabá (Psol-MG), Talíria Petrone (Psol-RJ), Fernanda Melchionna (Psol-RS), Érika Kokay (PT-DF) e Juliana Cardoso (PT-SP). Elas teriam chamado os deputados bolsonaristas de “assassinos” durante a votação da urgência do Projeto de Lei do Marco Temporal, ocorrida em 24 de maio.

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