CPI do MST terá reforço concentrado para colher depoimentos
João Stédile e José Rainha, líderes históricos do movimento, foram convocados e devem ser ouvidos antes do recesso
atualizado
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A CPI do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) deve fazer esforço concentrado e convocar três sessões por semana para colher o depoimento de líderes do movimento. A ideia é ouvir os depoentes antes do recesso parlamentar, que vai de 18 a 31 de julho.
João Stédile e José Rainha (este último atualmente líder da Frente Nacional de Lutas) foram convocados há uma semana, mas só devem ser ouvidos aos 45 minutos do segundo tempo. Isso porque o presidente deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) e o relator Ricardo Salles (PL-SP) querem reunir mais “provas” contra eles.
Salles também prepara materiais contra governistas. O relator vai apresentar um suposto vídeo com um dos deputados governistas extorquindo assentados na Bahia. A situação diz que o vídeo é pura ilação.
Até agora, a comissão não tem mostrado resultados práticos. Somente quatro pessoas foram ouvidas, todas como convidadas: governador de Goiás, Ronaldo Caiado; professor emérito da UnB José Geraldo, e um casal ex-MST.
Integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária criticam a condução de Zucco no colegiado.