Coronel da “faca na caveira” na lapela, próximo do núcleo bolsonarista
No Planalto, Elcio Franco se aproximou dos aliados mais próximos de Bolsonaro
atualizado
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Quando deixou a secretaria-executiva do Ministério da Saúde, em março de 2021, e foi para o Palácio do Planalto, como assessor especial da Casa Civil, o coronel Elcio Franco circulava à vontade naqueles corredores.
Franco se aproximou não só de Ailton, como de outros auxiliares mais colados no então presidente da República, como o Max Guilherme, preso na operação da Polícia Federal semana passada, suspeito da participação do grupo que fraudava cartões de vacinação.
O militar gostava de ostentar na lapela um broche com uma faca na caveira, no seu paletó. Seria a marca de militares de “força especiais”. É só uma coincidência, mas Max era tratado por “Max Caveira”, por ter pertencido ao Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar do Rio.
O relatório final da CPI da Covid pediu seu indiciamento pelos crimes de epidemia com resultado morte e improbidade administrativa. Em seu depoimento à comissão, em abril de 2021, Franco negou todas as acusações, inclusive de demora na compra de vacina.