Comandantes das Forças Armadas na mira da CPMI do 8 de Janeiro
Grupo faz questão de ouvir os militares presentes na suposta reunião de golpe de Jair Bolsonaro
atualizado
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Integrantes governistas da CPMI do 8 de Janeiro planejam apertar o presidente do colegiado Arthur Maia (União Brasil-BA) nas próximas semanas. A ideia é colocar em votação requerimentos de convocação dos ex-comandantes das Forças Armadas que teriam participado de uma reunião golpista de Jair Bolsonaro (PL).
Os ex-chefes da Marinha, Exército e Aeronáutica, almirante Almir Garnier Santos, general Marco Antônio Freire Gomes e brigadeiro Carlos Batista, respectivamente, são os alvos da vez. Eles participaram de uma reunião em 2022, no Palácio do Planalto, em que o então presidente apresentou um plano de golpe. As informações vieram a tona por vazamento de um depoimento de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens.
A expectativa é que Maia coloque os requerimentos em votação depois do novo depoimento de Cid, a ser marcado. Os governistas acreditam que o tenente-coronel confirmará as informações que saíram na imprensa e implicará diretamente os militares, além de Jair Bolsonaro.
Neste cenário, segundo os governistas, não haveria mais obstáculos para convocar os militares. A confirmação de Cid também motivaria uma convocação do ex-presidente, peça central do plano golpista, segundo os governistas.