Um mês de guerra: Haddad vê alívio por pouco impacto nas contas
Há 30 dias, o Hamas atacava Israel e iniciava a guerra; alta do barril do petróleo era a maior preocupação
atualizado
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No dia 7 de outubro de 2023, o grupo sunita islâmico Hamas realizou um ataque a alvos em Israel, resultando em vítimas civis e no sequestro de reféns. Foi um dos maiores ataques que Israel enfrentou desde a década de 1990.
Inicialmente, a principal preocupação do Brasil estava relacionada à segurança dos brasileiros que vivem ou viviam em Israel e na Palestina. Mais de 10 voos de resgate foram realizados pela Força Aérea Brasileira (FAB) na região. Atualmente, 34 brasileiros permanecem na Faixa de Gaza, aguardando a autorização para deixar o local através do Egito.
Do ponto de vista econômico, o Brasil acompanhou de perto o aumento no preço do petróleo do tipo Brent, que, em comparação com os aumentos no início do conflito na Ucrânia, acabou sendo relativamente moderado. Integrantes do Ministério da Fazenda expressaram alívio, uma vez que o conflito no Oriente Médio teve um impacto mínimo nas finanças do Brasil.
Na primeira semana do conflito, houve um aumento de quase 6% no preço do petróleo, uma elevação que o mercado já absorveu.
Inflação
Em termos de inflação, o impacto tem sido praticamente nulo. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil ignorou a situação, reduzindo a taxa básica de juros em 0,5 pontos percentuais na última quarta-feira de outubro.
Conforme a avaliação do Ministério da Fazenda, o conflito em Israel teve menos impacto na economia brasileira em comparação com o conflito ucraniano, pois a guerra no Leste Europeu afetou dois países de grande importância na produção de commodities, o que encareceu os alimentos no Brasil.