Com Omar Aziz fora, PSD foge de protagonismo na CPI do 8 de janeiro
Maior bancada do Senado vai ficar fora da presidência e da relatoria da comissão que investigará tentativa de golpe
atualizado
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O senador Omar Aziz (PSD-AM) deixou a “tropa de choque” do governo na Comissão Parlamentar de Inquérito que vai investigar o ato golpista de 8 de janeiro. O congressista pediu para tirar o nome dele da relação dos indicados do PSD.
Aziz, que ganhou muito capital político em 2021 com a CPI da Pandemia de covid-19, analisou que o momento é de ficar “fora do palco”.
O partido de Gilberto Kassab não vai indicar presidente nem relator para a CPI, conforme disse o senador Otto Alencar (PSD-BA) ao blog. O baiano vai presidir a instalação do colegiado na próxima quinta-feira (25/5) por ser o congressista mais velho.
O PSD deve apoiar o nome de Arthur Maia (União Brasil-BA) para a presidência. Mas esse apoio será desnecessário, já que Maia é, por enquanto, o único candidato à vaga e tem o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ainda não se mostrou ativo para indicar ou apoiar nomes.
A CPI do 8 de janeiro, que terá provavelmente uma ligeira maioria da oposição, é chamada pela situação como “bumerangue”: “os bolsonaristas vão jogar o bumerangue e ele vai voltar no pescoço deles”, disse Otto Alencar.