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Colapso em mina da Braskem impulsiona CPI de Renan Calheiros

Senador pressiona por destravamento de investigação contra empresa responsável por afundamento de bairros de Maceió

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida do senador Renan Calheiros (MDB-AL) - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), mandou que os ministros Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Renan Filho (Transportes) acompanhem de perto o risco iminente de colapso de uma mina da Braskem na Lagoa Mundaú, em Maceió (AL).

A prefeitura decretou situação de emergência por 180 dias por causa do desabamento da mina de exploração de sal-gema da Braskem, que pode provocar o afundamento do solo em vários bairros. A área já está desocupada e a circulação de embarcações da população está restrita.

A situação dá fôlego às pressões do senador Renan Calheiros pelo destravamento da CPI da Braskem, que investigará justamente o afundamento de bairros de Maceió. O requerimento que aprovou a criação da comissão foi aprovado no Senado em outubro. Agora, falta aos partidos indicarem os integrantes do colegiado.

Em vídeo divulgado pela sua assessoria, Renan Calheiros diz que é urgente a instalação da CPI. 

“Quando eu criei a CPI da Braskem no Senado Federal foi para ajudar a resolver os problemas e exigir que a responsabilidade jurídicas pela reparação seja levada a efeito” — Renan Calheiros

Disputa política

A Braskem fechou um acordo de indenização bilionário com a prefeitura de Maceió, do prefeito JHC (PL), amigo de Arthur Lira (PP-AL). O clã Calheiros entende que o acordo deveria ter sido feito com o Estado de Alagoas, com apadrinhado político Paulo Dantas (MDB).

O dinheiro, na mão de JHC inflama a sua campanha de reeleição, e ele que ser governador em 2026. Para isso precisa de tempo de TV e o apoio do PP de Lira é determinante.

A CPI pode melar o uso do montante de mais de R$ 1,7 bilhão pela prefeitura, já que qualquer irregularidade encontrada no acordo pode ser responsável por cancelar a indenização.

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