Campanha de Lula esperava ataques mais pesados de Ciro, que não vieram
Receio dos petistas era repetição de críticas contundentes do pedetista ao candidato do PT
atualizado
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A campanha de Luiz Inácio Lula da Silva tinha certo receio do tom que Ciro Gomes, presidenciável do PDT, usaria na sua entrevista ao Jornal Nacional, na noite desta terça-feira.
Ciro, sim, atacou Lula. O comparou a Jair Bolsonaro, se referiu ao petista como “bola de chumbo do passado”, se referindo à sua prisão, e associou o governo do PT à corrupção, sem se estender demais.
Havia receio no PT de que Ciro repetisse ataques raivosos a Lula, como fez nos últimos meses. Ele já chamou Lula de “corrupto, demagogo e populista”, de “maior corruptor da política brasileira” e que jamais o apoiaria no segundo turno.
O pedetista optou um caminho mais suave, mostrou-se um “Ciro paz e amor” e contou certa benevolência dos entrevistadores que não o cortaram como fizeram com Bolsonaro e nem fizeram perguntas ásperas.