Bom momento do governo reduz pressão a líderes de Lula no Congresso
Planalto encerra primeiro semestre de gestão com boa colheita e perspectivas de novos avanços para o resto do ano
atualizado
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O governo Lula encerra os primeiros seis meses de sua gestão com alguns objetivos alcançados e certo de que o caminho está pavimentado para outros voos, como bons resultados na economia e uma relação menos espinhosa com o Congresso Nacional.
Se pudesse, o governo congelaria o dia ontem e o repetiria sempre, todos os dias. Um raro dia de mansidão para o Palácio do Planalto, com votações e conquistas importantes, sem grandes e extenuantes esforços.
As aprovações do marco fiscal no Senado e do nome do advogado Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF), ambas por folgada margem de votos, são o paraíso na terra para os governistas. Quisera fosse assim todo dia.
E o dia terminou com a festa de aniversário do líder do PT, Zeca Dirceu (PR), com as presenças dos líderes do Centrão – como Arthur Lira (PP-AL) e Elmar Nascimento (União-BA) -, com José Dirceu também presente. Ou seja, as relações parecem mais azeitadas e o segundo semestre acena com bons ventos.
Esse cenário é celebrado pelos líderes do governo no Congresso, em especial os da Câmara, onde a batalha tem sido mais árdua, com o Centrão e seus satélites chantageando, é a palavra, por verbas, cargos e emendas.
Essas lideranças, hoje, respiram mais aliviadas e todos certos da permanência nos cargos. Mas certos também que céu de brigadeiro não dura para sempre.
Mas ainda falta os juros baixarem. Nesse caso, o governo tem o argumento, correto, de que “não é comigo”.