Bolsonaro teme que “caso Paraisópolis” respingue em sua campanha
Episódio deu reviravolta e integrante da equipe de Tarcísio é apontado como responsável pela morte de um morador dessa comunidade
atualizado
Compartilhar notícia
A possibilidade de que um segurança de Tarcísio de Freitas matou um cidadão desarmado em Paraisópolis – testemunhas fizeram esse relato ao The Intercept Brasil – pode respingar na candidatura de Jair Bolsonaro no estado.
Esse é o temor da campanha do presidente, e do próprio, diante da dimensão que o caso tomou. Lembrando, quando estourou essa história, a primeira versão foi de que o candidato a governador pelo Republicanos e aliado de Bolsonaro, foi alvo de um atentado.
Na pesquisa do Datafolha divulgada ontem Bolsonaro aparece à frente de Lula no estado: 49% a 43%. Essa diferença, de 6%, ainda é considerada insuficiente para garantir a virada do presidente em cima do petista.
E se o “caso Paraisópolis” ganhar volume nesses dois dias que faltam para começar a votação de domingo, essa diferença de Bolsonaro pode diminuir.
No debate ontem entre Fernando Haddad, do PT, contra Tarcísio, o petista fez questão de nacionalizar os temas – na tentativa de puxar votos para Lula – e deixou para o final o caso.
Haddad está revertendo a diferença de Tarcísio, ainda favorito, para ele. Os petistas asseguram que nos seus trackings – pesquisas próprias – já há um empate técnico.
Para uma semana que leva um século para passar, dois dias valem muita coisa.