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Bolsonaro quer mostrar mobilização, mas sem exibir golpismo costumeiro

Ex-presidente chamou manifestação na Av. Paulista e pediu que público não levante faixas ou cartazes “contra quem quer que seja”

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Ex-presidente Jair Bolsonaro levanta as mãos durante cerimônia de lançamento da Frente Parlamentar das Escolas Cívico-Militares - Metrópoles
1 de 1 Ex-presidente Jair Bolsonaro levanta as mãos durante cerimônia de lançamento da Frente Parlamentar das Escolas Cívico-Militares - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou uma manifestação em apoio a ele mesmo na Avenida Paulista, em São Paulo, em 25 de fevereiro. Em vídeo postado nas redes sociais, Bolsonaro disse que será um ato “em defesa do Estado democrático de direito” e pediu aos apoiadores que não levem faixas ou cartazes “contra quem quer que seja”.

A estratégia de Bolsonaro é fazer com que o ato público não pareça em nada com a insurgência de 8 de Janeiro. Entre os organizadores do evento, há a preocupação de que a manifestação se torne contra o Supremo Tribunal Federal e não um ato de solidariedade ao ex-presidente.

A preocupação também atinge as falas de Jair Bolsonaro. Por mais que o ex-presidente tenha convocado a mobilização em sua defesa, há o temor de seus advogados que ele se anime demais e comece a fazer ataques diretos às instituições e mostre o seu golpismo contumaz.

Esse será o primeiro ato político com a presença de Bolsonaro desde que deixou a presidência da República. A ideia é atrair o “bolsonarista moderado”, aquele que não participou dos acampamentos em frente aos QGs do Exército e da tentativa de golpe, em Brasília.

Por isso, o ato tem tudo para ser um fracasso. No entorno do ex-presidente, houve quem dissesse que o chamamento para a manifestação é um erro, já que em duas semanas, até 25 de fevereiro, muita coisa pode acontecer.

Os bolsonaristas do Congresso apostam que o ex-presidente volte a ser alvo de ações da Polícia Federal (PF) nos próximos dias. Há também a expectativa de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República, que já tem material suficiente para isso.

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