Bolsonaristas do 8 de janeiro ganham tempo no Conselho de Ética
Representações contra eles foram as primeiras a serem protocoladas, mas nem foram enviadas ainda ao colegiado
atualizado
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Primeiros deputados acusados de quebra de decoro parlamentar neste ano, e alvos das primeiras representações na Câmara, os bolsonaristas que teriam estimulado os atos do 8 de janeiro estão ganhando tempo no Conselho de Ética.
As quatro primeiras ações que chegaram ontem ao conselho, enviadas por Arthur Lira, os pouparam. São denúncias mais recentes. Pelo critério cronológico, os seguidores de Bolsonaro deveriam começar a responder antes de todos.
No dia 2 de fevereiro, o PSol entrou com pedido de cassação de quatro parlamentares que teriam estimulado os atos terroristas contra prédios na Praça dos Três Poderes e minimizado os ataques aos prédios do STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto.
São eles Abílio Brunini (PL-MT), André Fernandes (PL-CE), Silvia Waiãpi (PL-AP) e Clarissa Tércio (PP-PE). Todos negam que tenham estimulado esses atos.