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PIB aumenta com Lula (por Ricardo Guedes) 

As políticas econômicas do Governo Lula têm aumentado o grau de confiança na economia e no Brasil

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O PIB do Brasil com Lula está crescendo.

São dois os indicadores de PIB a serem considerados. Primeiro, as variações em moeda nacional, que resultam em efeitos de mais curto prazo e ao longo do ano. Segundo, as variações em dólares correntes, que expressam o valor de um país no mercado internacional, com seus efeitos mais a longo prazo e ao final do ano.

Dados recentes do Banco Mundial mostram que Bolsonaro pegou o país com PIB de US$ 1,9 trilhões em 2018, deixando o PIB em US$ 1,9 trilhões em 2022. Ou seja, em quatro anos de Governo, o Brasil cresceu 0% com Bolsonaro. Enquanto isto, de 2018 a 2022 o PIB do mundo cresceu de US$ 86,5 trilhões para US$ 101,0 trilhões; os Estados Unidos de US$ 20,5 trilhões para US$ 25,5 trilhões; a China de US$ 13,9 trilhões para US$ 18,0 trilhões. Neste mesmo período, na América Latina o México cresceu de US$ 1,2 trilhões para US$ 1,4 trilhões; a Argentina de U$ 0,5 trilhões para US$ 0,6 trilhões. Um vexame para o Brasil.

As políticas econômicas do Governo Lula, com o Arcabouço Fiscal então aprovado com dificuldades no Congresso, e a Reforma Tributária já então tramitada com maior consenso no Parlamento, têm aumentado o grau de confiança na economia e no Brasil. Alguns podem discordar, mas boa parte  dos economistas e empresários acham que o Arcabouço Fiscal e a Reforma Tributária são políticas econômicas que estão no caminho certo, na política do possível, em instrumentos significativamente melhores do que os anteriores, dependendo, entretanto, de sua gestão à frente, onde todo cuidado é pouco.

Bolsonaro deixou o país com PIB de US$ 1,9 trilhões em 2022, com o dólar a R$ 5,22 no final do ano. Com o dólar fechando a R$ 4,79 em 19 de julho, a deflação do dólar situa-se em 9,3% até o momento. Adicione-se a projeção do último boletim Focus de 2,18% de crescimento neste ano em moeda nacional. Em sendo mantidos os atuais percentuais de variação do PIB em moeda nacional e em dólares correntes, o PIB do Brasil poderá ir dos US$ 1,9 trilhões atuais para até US$ 2,1 trilhões no final do ano, em níveis equivalentes aos US$ 2,2 trilhões do PIB deixados por Lula em 2010, trazendo benefícios para a economia e a população. É significativo que a Standard & Poor’s revisou recentemente a nota de crédito do Brasil de BB para BB+ devido à perspectiva de melhor controle do endividamento público, embora ainda sem grau de investimento, voltando à classificação que o Brasil tinha previamente à Bolsonaro. Com o IPCA em 3,16% nos últimos 12 meses, e 2,87% em 2023, a manutenção hoje da Selic em 13,75% anuais deixa a hipótese da possibilidade da influência de atitudes políticas sobre a política monetária do Banco Central.

São boas as notícias na economia. Como na música de Guilherme Arantes na intérprete de Caetano Veloso, “Amanhã, mesmo que uns não queiram, será de outros que esperam, ver o dia raiar.” E assim esperamos que as promessas sejam alcançadas.

Ricardo Guedes é Ph.D. pela Universidade de Chicago e CEO da Sensus

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