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O Brasil das durezas e das molezas (por Roberto Caminha Filho)

Você daria uma procuração e senhas para qual político gerenciar as suas contas bancárias?

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Imagem colorida de urna eletrônica em uso nas eleições influenciadores digitais. Resultado das eleições - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de urna eletrônica em uso nas eleições influenciadores digitais. Resultado das eleições - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Estamos na semana das durezas apresentadas por carrascos da administração pública brasileira que pensam o Brasil para os próximos três anos e, logo depois, o julgamento final, com Céu ou Inferno para quem deixou o seu povo sem pão e picanha.

As mexidas são escandalosamente cruéis para os povos bárbaros do Norte e Nordeste, sabidamente sem o nível mínimo de poupança, para atravessar a belíssima Avenida Paulista e tomar um café no Starbuck ou no Mc Donalds.

A pergunta que não quer calar, no seio do eleitorado brasileiro, continua sendo a mesma:

Quando você vai dar o seu voto a um governante é como se estivesse dando uma procuração para que ele gerencie a sua vida e a sua conta bancária. Você daria uma procuração e senhas para qual político gerenciar as suas contas bancárias?

É incrível os 97,3% de pessoas que dizem:
– Você está maluco de dar uma procuração para os atuais políticos mexerem com a minha sofrida conta bancária. E todas as respostas passam por essa bitola, até aquelas que encontram, em poucos homens políticos, o referencial do pai ou do avô do pobre eleitor amigo.

A espetacular economia da Região Norte do Brasil é muito fácil de ser entendida por Guedes & Hadadds:

Umas centenas de brasileiros dividindo salário-mínimo e bolsa família, com milhares de venezuelanos, peruanos, haitianos, bolivianos, nortistas, nordestinos, africanos e cubanos com o bolso rasgado e sem bolsos, querendo trabalhar e mandar dinheiro para os seus famintos familiares em situações ainda mais desesperadoras. É para esse tipo de Depósito de Pobres que está chegando uma reforma tributária como aquelas que o primeiro mundo tipifica o nosso terceiro mundo:
“Os países do terceiro mundo sempre fazem reformas para aumentarem seus impostos e concentrarem renda e poder nos seus “Incompetentes e Sagazes Dirigentes”. Será que os Guittons, Barrés e Salamas continuam com a extrema razão dos economistas?

Exemplo prático:
100 FAMÍLIAS NORTISTAS GANHAVAM R$2.000,00. Renda familiar total de R$200.000,00
100 FAMÍLIAS NORTISTAS ganham R$2.000,00 + 1000 pobres chegam com R$0,00
1.100 PESSOAS/FAMÍLIAS possuirão R$200.000,00 : 1.100 = R$181,8181. Que beleza! A MÉDIA passou de R$200.000,00 para R$181,81. Os Milagres, venezuelano e cubano, aconteceram.

Procuramos mostrar as durezas que se aproximam com a Reforma para os lisos e remediados do setentrião brasileiro, aqueles esquecidos, que nem estrada possuem para se deslocarem para o seu Brasil Brasileiro.

Agora vem a parte mais interessante do coração brasileiro: a bondade, também confundida com as molezas que os irmãos gostam e dessa fruta comem até o caroço.

Em um país onde as reformas vão raspar os bolsos de muitos para entregar a outros, vamos falar sobre o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o FEFC.

O Fundo, mais profundo, é definido pelo Congresso, ou seja, pelas pessoas que dividirão, neste ano de 2024, para realizarem campanhas em 5570 municípios, eleições para prefeitos e vereadores. Se há uma unanimidade nacional, essa é a renovação constante dos nossos políticos para as diversas casas, é o que o povo brasileiro mais deseja e fala-se, sempre, da necessidade de oxigenação de todas as casas legislativas. O meu pai, que lia tudo sobre política, entendia tudo de todas as regiões do Brasil e nunca discutia, dizia que no Brasil votávamos muito pouco e que nos Estados Unidos, vota-se para tudo e o cidadão aprende a votar. Ele até comparava o nosso processo eleitoral com o voleibol brasileiro. Dizia o coroa: nós perdíamos pra Cuba e Peru. Treinamos mais e mais e ganhamos do Peru. Vimos que teríamos que treinar muito mais para ganhar de Cuba. Treinamos exaustivamente e não deu outra: ganhamos e deixamos Cuba para outros eventos menores. Agora vamos enfrentar esse fundo que além de doar cinco bilhões aos políticos, para se reelegerem, serve muito mais como garantia do Seguro Desemprego dos políticos e vai de encontro aos desejos de oxigenação das Casas Legislativas, tão esperado pelo brasileiro.

Pra que doar cinco bilhões para que os próprios políticos se reelejam e tirem a força dos novos e da oxigenação?

Roberto Caminha Filho, economista, acredita na força do voto, do Liberalismo e da renovação.

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