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Lula x Biden: A luta do século (por Roberto Caminha Filho)

O nosso presidente vai lutar com o americano depois de treinar com 77 canhotos? É isso?

atualizado

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Ricardo Stuckert/PR
Lula e Joe Biden na Casa Branca
1 de 1 Lula e Joe Biden na Casa Branca - Foto: Ricardo Stuckert/PR

O dia 19 de setembro de 2023 será importantíssimo para o nosso Brasil. Lula e Biden estarão na ONU para se deliciarem com o discurso de Lula, que tradicionalmente, como brasileiro, faz o primeiro discurso da Assembleia Geral da organização. A luta será para o Lula abandonar as ideias liberais que povoam a sua cabeça e que o Biden dê um chega pra lá no espírito canhoto que os americanos tanto detestam. Os dois lutarão por um maior entendimento, dizem eles, nos segmentos da ciência e tecnologia, onde os trezentos milhões de brasileiros esperam que possamos usufruir e os americanos estão certos que ganharão. Somos um mercado de muitos consumidores e de braços abertos para os milhares de empregos que poderão aportar com o entendimento das duas autoridades. Podem chamar o nosso Lulinha de tudo, só de burro…nunca ouvi. Esperemos que ele chegue mais lúcido que sempre, na frente do Biden, e que o americano esteja mais embaralhado que eternamente estará… e vence.

Vamos torcer pelo empate, apesar de que as forças imperialistas sempre venceram dos pobres socialistas. Vamos torcer para o Lula aprender com os famigerados chineses, vendendo nosso agro para os bravos comunistas orientais e para os odientos imperialistas do Tio Sam. Precisamos, mais que nunca, fazer aquela conta que torna feliz qualquer nação: 1000 de vendas para o exterior, menos 500 de compras, de outros países, dá 500 reais para se usar aqui dentro, em picanhas, chopps e pastéis. Comprando trigo da Itália, carne da Índia e óleo do Canadá, essa conta se inverte e não comeremos nem feijão de praia. Temos muita soja, carne de boi, de frango e de bode para empanturrar os Louros e Amarelos. Temos 20 milhões de hectares de várzea adubada, na Amazônia, para oferecermos à tecnologia americana, tão vitoriosa no T.V.A. – Tennessee Valley Authority, e sairmos com carnes, cereais e leguminosas para atravessarmos, juntos, dez pandemias. Deixem os russos brigarem e perderem para a Ucrânia.

Perder uma guerra para a indefesa Ucrânia é quase tão feio quanto o Flamengo perder para o lanterninha Cuiabá. Aprendamos com a China, que não briga com ninguém e invade o mundo com chineses e produtos baratos, que apaixonam a todos. Em vez de fazermos da Amazônia, o Depósito de Pobres, que passou a ser nos dias de hoje, vamos exportar: maranhenses, cearenses, baianos, mineiros e cariocas, todos bons de samba, bossa nova, futebol, muita paz, pouco estudo e braços fortes. No dia 8 de março de 1971, no Madison Square Garden, bem pertinho de onde a ONU se reunirá, aconteceu a luta do século entre Cassius Clay e Joe Frazier. O Frazier ganhou a primeira e perdeu as outras duas e o fotógrafo, free lancer, da Life era o Frank Sinatra. Na luta deste século, eu apostarei toda a minha carteira, no tapa heroico do nosso Lulinha Paz e Amor. Nós precisamos!

O nosso presidente vai lutar com o americano depois de treinar com 77 canhotos? É isso?

 

Roberto Caminha Filho, economista, torcerá ardorosamente pelo tapa do Lula.

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