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Indulto para o Brasil (por Mirian Guaraciaba)

Entre uma motociata e um palanque, fora da ordem legal, PR inocenta um criminoso

atualizado

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Cleber Caetano/Presidência da República
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil. Ele tem cabelos curtos, grisalhos e tem a pele clara -metrópoles
1 de 1 Jair Bolsonaro, presidente do Brasil. Ele tem cabelos curtos, grisalhos e tem a pele clara -metrópoles - Foto: Cleber Caetano/Presidência da República

Faltam 166 dias para ser decretada anistia ampla, geral e irrestrita alcançando todos os brasileiros que abominam métodos, ações e palavras do atual Presidente da República. Será a remissão das doenças políticas, econômicas e sociais disseminadas desde 2018.

Falta muito, se pesarmos os males causados ao País diariamente pelo inominável. Pelos olhos de Poliana, personagem de Eleanor Porter, depois de três anos e quatro meses de desgoverno, falta pouco. Em 02 de outubro, a gente vai se vingar, sendo feliz de novo.

Indubitável que o futuro presidente terá muito trabalho para alforriar nossa alegria confiscada. Será árdua sua missão para descosturar alinhavos tortuosos do sujeito. Precisará de ajuda, muito apoio político. Carece dar ponto sem nó. A desgraça foi posta. Os estragos foram muitos.

Nosso indulto tem que vir a tempo de evitar uma hecatombe. Há poucas dúvidas de que teremos Lula versus o inominável. A terceira via parece se desmanchar no ar. Nesse início de semana, não conseguiu sequer agendar um jantar de tratativas. Votos nulos e brancos não ajudarão a vitória da civilidade em 2022.

Enquanto não chega o dia D das eleições, e o indulto da paz não é decretado, ninguém espera sentado para ver o circo pegar fogo, como quer e prega o atual PR. No cercadinho, nessa segunda, afrontou mais uma vez o Supremo. Disse que seu indulto ao deputado condenado a oito anos em regime fechado, é constitucional e será cumprido.

Desafiador, disse que “só Deus o tira da cadeira” de presidente da República e incitou seguidores: “povo armado jamais será escravizado”. O que quer esse sujeito senão afrontar o estado de direito? Enfraquecer o Judiciário? E, mais uma vez, conclama indiretamente a escora dos militares para um possível golpe contra a justiça eleitoral.

Bem provável que Deus dê uma mãozinha para arrancar, pelas vias legais, o inqualificável da cadeira. É testemunha da desgraceira que vivemos. Enquanto isso, o País conta com a Justiça Eleitoral para frear a verborragia fascista. Nesse fim-de-semana, Barroso, ex-presidente do TSE, acusou manipulação das Forças Armadas contra a lisura das eleições. O Ministro da Defesa reagiu. Negou orientação da tropa contra o pleito.

Nesse caso, pé atrás. Melhor se fiar em quem? Em Deus. Quem sabe, Exu? Orixá do bem, chamado para abrir caminhos e superar dificuldades.

Laroie, Exu.

TWITTER: Para alegria dos bolsominions, Elon Musk comprou o Twitter. Por 44 bilhões de dólares, avisou que, como o atual PR do Brasil, é a favor da liberdade de expressão, sem censura, inclusive às fakenews.

MORO: Desmoralizado, a cada dia, ex-Juiz disse que, diante de tantas dificuldades que vem enfrentando no mundo partidário, poderá não ser candidato a nada. Podemos rir?

Mirian Guaraciaba é jornalista

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