metropoles.com

Entre o céu de Marina e o inferno de Maduro (por Roberto Caminha Filho

“Não quero nem que Deus me ajude, só não quero que ele me atrapalhe”

atualizado

Compartilhar notícia

Carlos Becerra/Getty Images
Imagem colorida de Nicolás Maduro sorrindo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Nicolás Maduro sorrindo - Metrópoles - Foto: Carlos Becerra/Getty Images

EXTREMO NORTE
PLAGAS DO RIO MAR
GENTE BRAVA E FORTE
QUE SABE LUTAR

O poeta estava namorando e gozando, quando iniciou a sua TERRA DE AJURICABA. Ele não sabia que em 2024 seríamos atacados por todos os lados. Por cima, o Céu não nos manda uma única gota dos famosos RIOS ALADOS. Por baixo, os aquíferos duas vezes o tamanho dos rios Negro e Amazonas, não nos manda um esguicho de bidé, para refrescar o nosso bumbum. Pelo lado brasileiro, a nossa Marina, que viveu em Manaus, no Igarapé do 40, na Feira do Cajual, não nos permite ligação com o Brasil, através da BR-319 e continuamos sendo os brasileiros que não tocam no Brasil por via terrestre e a Ministra, não permite que tenhamos estrada para nos ligar aos outros “brothers” brasileiros. Somos o Havaí brasileiro, sem as delícias do americano.

Pelo lado Norte, o “Ultra Liberal” Maduro, além de não ter nada para nos mandar, para que a Zona Franca se abasteça, ainda explode a sua Bomba de Neutrófilos, com milhões de pobres a zanzar por aqui, disputando emprego e renda com os nossos caboclinhos, portadores de muito sangue nos dentes e Cêcê nas axilas, para o que der e vier. Nós, como bons cristãos, como ensina Malafaia, os guardamos e nutrimos como irmãos.

É neste Eldorado soberano que estamos à mercê dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse. A Morte, a Fome , a Guerra e a Pestilência estão aqui, convivendo com a água, com os minerais mais caros, com as madeiras nobres, com o petróleo e gás e sem as condições mínimas para explorar aquilo que o Céu nos deu.

A condição mínima para que os brancos e os amarelos invistam neste Eldorado, cheio de segredos, é que o Governo brasileiro ofereça, ao capital estrangeiro, um mínimo de segurança para o tamanho dos investimentos.

O Amazonas é um dos poucos lugares do mundo, cercado por uma floresta de grande conhecimento mundial, onde o seu povo não vive dessa floresta, no seu dia-a-dia.

Vejamos: As principais comidas do amazonense são: o peixe, a farinha e o cheiro-verde. O peixe vem de Rondônia, a farinha vem do Paraná e o cheiro-verde chega no TECA-1, do Aeroporto Eduardo Gomes, com as benesses do queridíssimo Estado do Ceará. E muitos perguntariam se não há produção local? Há, sim Senhor! Só que nós somos quase cinco milhões de respirantes e uma população em trânsito para o Centro-Oeste, Sudeste e Sul, de um milhão e meio de maduritos e evoritos, que fogem dos seus governos como o diabo foge da cruz.

Quem suporta essa carga pesada dos governos canhotos? Nós, os brasileiros mais distinguidos pela Corte brasiliense. Não vamos colocar as culpas em Bolsonaros & Lulas. Eles sempre nos ajudaram, como puderam, mas sabemos, desde sempre, que não somos prioridade para nenhum deles. Só me ajoelho e rezo, todos os dias e sempre que posso, pela minha inesquecível Presidenta Dilma, que além de manter a Zona Franca, inteirinha, ainda a prorrogou por mais de sessenta anos. Uma Santa!

Neste sábado, dia 22 de junho de 2024, assombrados que estamos com a descida das águas nos nossos rios, fomos até o começo das Anavilhanas, as ilhas do Arquipélago das Anavilhanas, e no começo do Rio Arara, onde os ecobatímetros, do Dr. Roberto Caminha e do Dr. Porfírio Lemos, marcavam trinta metros, o aparelho do Argonauta Maury Guerreiro, não chegou a sete metros.

O Presidente e seus comandados já começaram a se mexer, e se os planos não baterem com as remessas e ótimas aplicações das verbas prometidas, os governos: Federal, Estadual e Municipal, poderão experimentar espetaculares derrotas para as novas gerações que, por ora, estão se apresentando para o nosso cenário político.

No caos e com a ajuda dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse, veremos a repetição da frase do Dr. Renê Gutierrez,, Embaixador colombiano que morou conosco na Amazônia, na boca das oposições:

“Não quero nem que Deus me ajude, só não quero que ele me atrapalhe”.

 

Roberto Caminha Filho, economista, já comprou 1 fardo de feijão, 1 de arroz, 1 de farinha do Uariní e 30 caixas de macarrão spaghetti 5 da Barilla.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comBlog do Noblat

Você quer ficar por dentro da coluna Blog do Noblat e receber notificações em tempo real?