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A grana da loteria para os esportes (por Roberto Caminha Filho)

Eu queria o Xandão atuando nos jogos olímpicos

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Bola de futebol no teclado de um computador-Metrópoles
1 de 1 Bola de futebol no teclado de um computador-Metrópoles - Foto: Divulgação

Eu adoro torcer pelos esportes em que o Brasil teima em competir. Estou vendo o Brasil comer uns ouriços para vencer da Venezuela, no sub-23. A minha gloriosa natação despenca no ranking mundial em tudo que compete. A poderosa Ana Marcela, nosso orgulho na maratona aquática, começa a pedir que alguém a substitua com a mesma qualidade e patriotismo.

A campeã, e o Exército Brasileiro, fizeram a parte deles. As entidades desportivas encarregadas de fazer o brasileiro nadar mais, estão encarregadas de substituí-la à altura. É muito difícil substituir uma campeã, mas é preciso fazer acontecer as formas mais evoluídas do treinamento desportivo. É urgente a necessidade de se valorizar o treinamento e o atleta.

O polo aquático brasileiro faz a alegria do mundo molhado, menos a minha. É goleada certa no atrasado esporte brasileiro. As forças oposicionistas, aqui de dentro, rebelam-se quanto à forma de escolha do selecionado e do seu incipiente treinamento. O judô é uma fábrica de ipon para o delírio dos nossos adversários. O basquete desapareceu, tanto no masculino quanto no feminino.

Quando você vai para uma olimpíada, a maneira mais moderna de mostrar a predominância de um povo sobre os outros, é comum ouvir dos ex-atletas de corridas, saltos e lançamentos, a seguinte graça:

– Os Jogos Olímpicos só começam na primeira prova do atletismo.

Isso bate fundo nos outros esportes, talvez por causa dessa afirmativa, de décadas, limitem tanto o futebol nos Jogos Olímpicos. É o único esporte com limitações para idades, quantidades de atletas profissionais e outras aberrações. Imaginem se um Carl Lewis era um amador. O poderoso Phelps, nadador americano, nunca viu um patrocínio. Assim se faz o esporte pelo mundo. Eles sabem fazer as bondades do esporte chegarem ao atleta e seus treinadores.

A nossa Caixa Econômica, medalha de ouro da concepção olímpica, mostra, no seu site, as seguintes transferências para o desporto nacional no ano de 2023:

TOTAL EM 2023        R$1.675.776,00

POR DIA                       R$4.591.167,12

POR MÊS                      R$137.735.014,00

POR TRIMESTRE      R$413.205.041,00

POR SEMESTRE.       R$826.410.082,00

Vamos pensar grande, incluindo-se o futebol, onde os cinco últimos presidentes foram expulsos das suas cadeiras pelo mesmo motivo, dividamos esse valor anual por dezenove esportes mais o COB (POR QUÊ). O valor resultante seria de :

R$137.735.014,00 : 20 = 6.886.750,70

Cada uma dessas vinte entidades receberia R$6.886.750,70 por mês

NO FUTEBOL

Vamos pensar como torcedores, elevados à categoria de dirigentes, sem mexer com eles, mas só brincando com a verba que nós criamos:

Eu iria até o Ministro Alexandre de Morais, que manda e desmanda em quem não sabe mandar, e pediria que ele, chamasse o presidente de plantão da CBF e contratasse o renomado treinador espanhol, Josep “PEP” Guardiola Sala, afinadíssimo com o futebol brasileiro e mais dez treinadores do Brasil, para resgatarem, do limbo, a nossa seleção e tentarem vencer a próxima Copa do Mundo. Prometia não aplicar nenhum bolo de palmatória, ou chicotadas, se nós perdêssemos, mas com treinamento e aprendizado aos nossos atuais e defasados treineiros.

NA NATAÇÃO

A natação seria chamada pelo Super Ministro para contratar quatro treinadores das melhores Universidades americanas, nos quatro esportes, disponibilizar quinze treinadores dos clubes e levar o programa olímpico até o fim, fazendo a verba chegar ao atleta e ao seu clube. Traríamos, também, os atletas brasileiros, dos Estados Unidos, se eles assim preferissem. Há décadas, os atletas brasileiros, residentes nos Estados Unidos, são abandonados no período olímpico. Os americanos têm um ditado pouco ouvido no Brasil: “Quem refresca bum-bum de pato é lagoa”.

NO SURF, NA VELA E NO SKATE

Esses são os esportes que nos trazem a felicidade, o sorriso e satisfação de ouvir o nosso hino sendo tocado e a nossa bandeira sendo hasteada. Ver a Fadinha mostrar toda a graça e a beleza brasileira, leva-me do sorriso às lágrimas. O surf é para morrer de rir e quando a felicidade chega, pelas madrugadas, o brasileiro não quer mais acordar daquele sonho. A vela sempre nos trouxe os sorrisos mais dourados que temos.

A esses heróis, eu pediria ao Ministro Alexandre de Morais, o melhor do seu coração, para que eles dissessem o que queriam para esses Jogos Olímpicos, que ele mesmo daria…na horita.

PARA A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

É muito bom ser torcedor, dirigente e amigo do Ministro Alexandre de Morais. Sobra dinheiro para treinamento e sonhos, graças à Caixa Econômica Federal.

EU QUERIA O XANDÃO ATUANDO NOS JOGOS OLÍMPICOS”

 

Roberto Caminha Filho, economista, quer sorrir nas Olimpíadas.

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