Arroz: governo lança programa para fortalecer agricultura familiar
Cerca de 10 mil famílias produtoras deverão receber incentivo para aprimorar o cultivo de arroz
atualizado
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Visando alavancar a produção de arroz por agricultores familiares, o governo Lula (PT) lançou o programa “Arroz da Gente”, que oferece crédito para pequenos produtores que fornecem o cereal ao mercado. A iniciativa também busca facilitar o acesso a pequenas máquinas, colheitadeiras e silos secadores de pequeno porte.
A expectativa é que o programa atenda inicialmente 200 municípios e mais de 10 mil famílias, abrangendo cidades nos estados de Maranhão, Alagoas, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Ceará, Bahia, Pará, Rondônia, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais.
No plano de incentivo à produção da cultura, está prevista a elaboração de um diagnóstico da produção de arroz, feijão e mandioca pela agricultura familiar. O objetivo é construir um sistema de informações abrangente sobre a produção da agricultura familiar, povos indígenas, povos e comunidades tradicionais, visando direcionar outras políticas públicas que fortaleçam os territórios.
A medida reforça as ações que o governo federal já vem executando contra a escassez de arroz. Como o blog mostrou, o governo propôs aos produtores de arroz do Rio Grande do Sul um plano de reabastecimento do cereal em localidades que registrarem falta do produto. A iniciativa visa distribuir o arroz nessas cidades para aumentar a oferta e, consequentemente, diminuir os preços.
Segundo a Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (Federarroz), a colheita de 2023/24 deve alcançar 7,2 milhões de toneladas, superando o volume da safra passada, de 6,9 milhões de toneladas. Devido às chuvas, as perdas estão estimadas em cerca de 250 mil toneladas.
Não há risco de desabastecimento, segundo o governo Lula. O Rio Grande do Sul é responsável por 70% da produção de arroz no país e já havia colhido e ensacado 80% de toda ela.