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Ao pedir mais apurações, PGR quer correlacionar crimes de Bolsonaro

Pedido de nova investigação no caso do cartão de vacina visa dar sustentação a supostos crimes cometidos pelo ex-presidente

atualizado

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Andre Borges/Esp. Metrópoles
O presidente Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores e fala com a imprensa na saída do Palácio da Alvorada
1 de 1 O presidente Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores e fala com a imprensa na saída do Palácio da Alvorada - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

Um novo elemento apareceu no pedido da Procuradoria-Geral da República por mais investigações no caso do cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao requerer apurações mais detalhadas, o PGR Paulo Gonet quer saber se o grupo que falsificou os certificados de vacina contra a covid-19 aguardava uma espécie de golpe de Estado no Brasil para voltar ao país.

O pedido de investigação visa, neste caso, ter mais elementos de prova para denunciar o ex-presidente ao Supremo Tribunal Federal também por tentativa de golpe de Estado. Além dos crimes de associação criminosa e de inserção de dados falsos em sistema de informação, apontados pela Polícia Federal (PF), a PGR quer enquadrar Bolsonaro em crimes de falsificação de documento público e falsidade ideológica.

O elemento sobre golpe de Estado incluiria uma nova linha na investigação (nem tão inédita assim), correlacionando a falsificação do cartão de vacina com os eventos que levaram ao 8 de Janeiro —importante destacar que os dois casos nascem da investigação sobre milícias digitais, inquérito que corre no STF sob a batuta de Alexandre de Moraes.

Ao correlacionar os crimes, Gonet busca dar mais “peso” na gravidade dos delitos de Bolsonaro. Um julgamento e uma virtual prisão do ex-presidente seriam, no caso do cartão de vacina, mais fracos no ponto de vista do debate público. O elemento do “golpe de Estado” justificaria a Justiça mais severa com Bolsonaro.

Joias

A PGR também espera receber da PF um novo pedido de indiciamento de Bolsonaro e outros supostos criminosos no caso da venda de joias nos Estados Unidos (outro caso nascido do inquérito das milícias digitais). A expectativa é que o caso vire uma denúncia ao STF até meados de junho.

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