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Aliados veem caso Moraes como chance de Aras mostrar trabalho na PGR

Petistas avaliam se o atual procurador-geral da República é apto a continuar no cargo e elegem 3 casos como determinantes; saiba quais

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Pedro França/Agência Senado
MPF Augusto Aras_CCJ Senado
1 de 1 MPF Augusto Aras_CCJ Senado - Foto: Pedro França/Agência Senado

Em campanha para a recondução na Procuradoria-Geral da República, Augusto Aras ganhou três chances de mostrar que está alinhado com o governo Lula (PT). Uma ala importante do Partido dos Trabalhadores trabalha para mostrar uma “razoabilidade” do procurador. 

O senador e líder do PT no Senado, Jaques Wagner, e o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, são os principais entusiastas da manutenção de Aras. Wagner chegou a dizer que o jurista atravessou “um período complicado e duro do ativismo judicial para caçar pessoas e reputações”, referindo-se à época da Lava Jato. 

Para permanecer no cargo, aliados de Aras apostam em três ações recentes que estão na mão da PGR, e esperam um comando certeiro do procurador para mostrar que está do lado da “democracia”:

  1. Caso da agressão contra Moraes: Aras pediu informações da Polícia Federal (PF) sobre os brasileiros que ofenderam e agrediram o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, em Roma. Disse que o Ministério Público Federal “tomará as medidas cabíveis”. No Twitter, afirmou que considera a agressão “repulsiva”;
  2. Fala de Eduardo Bolsonaro contra professores: a PGR foi provocada a abrir uma investigação contra o deputado federal por sua comparação de “professores doutrinadores” a traficantes de drogas;
  3. Crimes de Jair Bolsonaro na pandemia: o ministro do STF Gilmar Mendes desarquivou e mandou a PGR voltar a investigar o ex-presidente e seus ex-funcionários do Ministério da Saúde sobre possíveis irregularidades do governo durante a crise da covid-19.

A primeira e a última são consideradas pelos aliados de Aras as mais importante em mostrar serviço. Entendem que a celeridade nas investigações mostrará que o procurador-geral da República rompeu definitivamente com o bolsonarismo.

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