Agentes da PF veem como derrota troca da segurança de Lula
Admitem que “sistemas diferentes” podem colocar o presidente em risco
atualizado
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A decisão de Lula de transferir a coordenação de sua segurança pessoal para o GSI tem causado preocupação entre os membros da cúpula da Polícia Federal. O modelo híbrido, no qual agentes da PF são supervisionados pelo Gabinete de Segurança Institucional, é considerado um equívoco.
Com o novo modelo em vigor, não está claro qual instituição será responsável pela segurança imediata, que envolve a proteção pessoal de Lula, Alckmin e outras autoridades. Os agentes da PF que desempenham essa função atualmente não sabem se serão substituídos pelos agentes do GSI ou se manterão seus cargos. Temem que os “sistemas diferentes” possam interferir na comunicação entre as corporações.
A falta de diálogo entre as instituições pode representar um perigo real para o presidente da República. Os agentes da PF já haviam criticado as declarações do General Amaro, ministro do GSI, de que a saída da Polícia Federal da segurança “não traria problemas”. Deu essas declarações ao Poder360.
A extinção da Sesp (Secretaria Extraordinária de Segurança Presidencial) resultará em uma abordagem de segurança “militar e civil”, de acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino.