Agenda da semana: Lula em Cuba, fim da CPI do MST e golpistas julgados
CPMI do 8 de Janeiro ouve testemunhas-chave e nova Lei Eleitoral é discutida na Câmara
atualizado
Compartilhar notícia
O presidente Lula (PT) embarca nesta segunda-feira (11/08) de volta ao Brasil. Por aqui, a agenda ainda não está definida, mas já se sabe que o petista viaja na sexta-feira (15) para Cuba, onde participa da cúpula do G77, grupo que engloba países em desenvolvimento, em Havana. Fica por lá até sábado (16), quando embarca para os Estados Unidos para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.
Na Câmara, a expetativa é que o texto que define a nova Lei Eleitoral seja entregue já nesta segunda (11). Líderes devem discutir o teor do projeto em reunião na residência oficial de Arthur Lira (PP-AL) e a tramitação deverá ser acelerada, já que para valer para 2024 tem que ser sancionada até 5 de outubro. Novos tempos de propaganda de TV e divisão de recursos estão entre as principais mudanças.
A CPI do MST deve ter o seu relatório tornado público já na terça-feira (12). O relator Ricardo Salles (PL-SP) deve pedir o indiciamento do colega Valmir Assunção (PT-BA) e o líder da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) José Rainha. O relatório também acusará o governo de leniência com as ocupações em 2023.
No Senado, a Comissão de Infraestrutura ouve a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) sobre a exploração de petróleo pela Petrobras na Foz do Rio Amazonas, no Amapá. Terça (12), às 9h30.
Na CPMI do 8 de Janeiro, dois depoimentos considerados chave para a apuração dos crimes daquela data: Marília Ferreira de Alencar, ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, na terça (12); e general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Comando Militar do Planalto, na quinta (14).
Falando em golpistas, o Supremo Tribunal Federal julga, na quarta (13), os primeiros acusados de ataque violento contra a democracia. Serão julgados Aécio Lúcio Costa Pereira, Thiago de Assis Mathar e Moacir José dos Santos, réus pelos casos mais graves no STF. Podem pegar até 30 anos de prisão.