O advogado bolsonarista Claudemir Antônio Parisotto circula por Brasília nas últimas semanas panfletando e até pichando em paredes de prédios públicos a inverossímil história de que Geraldo Alckmin só aderiu a Lula após consumo de LSD, “a droga da reeducação comunista”.

Há duas semanas, em 12 de dezembro, Parisotto esteve em frente ao prédio do TSE, onde, no interior, acontecia a diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva e Alckmin. Ele circulava entre manifestantes petistas que estavam no local e entregava o panfleto a favor da prisão de Lula.

Estarrecidos, os aliados de Lula não entendiam e percebiam, após a leitura, que o bolsonarista já tinha caído fora. Sem saber, abordou também jornalistas.

Num determinado momento, Parisotto chegou a tentar entrar no prédio, cena testemunhada por este blog. Mas foi barrado pelo forte esquema de segurança logo na entrada, que exigia o nome na lista dos convidados, o que não era seu caso.

Ele entrou com ação no TSE para tentar impedir a diplomação, com o argumento de que o petista “praticou estelionato eleitoral mediante uso de droga”.

O advogado bolsonarista chegou a ser preso, mas foi solto.