Ações contra Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética devem “caducar”
Acusações contra o filho do presidente correm o risco de sequer serem apreciados nesta legislatura
atualizado
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Pelo menos três das ações contra Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética estão atrasadas e são grandes as chances de não serem apreciadas antes das eleições. Ou até mesmo ainda nessa legislatura, que termina em fevereiro.
Desses três casos que envolvem acusação de quebra de decoro parlamentar, o mais grave é o que deputado fez ataques à jornalista Miriam Leitão. Ele debochou da tortura sofrida pela jornalista durante a ditadura.
Nos outros dois, ele responde por ter feito campanha contra o uso da máscara em plena pandemia e o outro é pelo ataque que fez a deputadas de oposição numa sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Sobre elas, ele afirmou que: “parece, mas não é a gaiola das loucas, são só as pessoas portadoras de vagina na CCJ”.
Ao todo, Eduardo foi alvo de sete representações, mas que, depois de juntadas – por terem o mesmo conteúdo -, viraram três.
Os processos contra o filho do presidente da República foram abertos em 25 de abril, três meses atrás. E até agora, não avançaram.