A aposta do Brasil na próxima presidência do Conselho de Segurança
China passa a comandar grupo nesta semana e Brasil espera que liderança chinesa destrave pautas nas guerras
atualizado
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Prestes a deixar a presidência do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil aposta que a China vá destravar pautas a serem discutidas sobre as guerras da Ucrânia contra Rússia e Israel contra o Hamas.
A aposta é pela forte influência que a China tem sobre os países envolvidos nos conflitos. O país de Xi Jinping é um dos principais aliados da Rússia e tem negado, por repetidas vezes, criar sanções contra o país de Vladimir Putin.
Já no Oriente Médio, o palpite é que a proximidade de China com o Irã e o Líbano amenize o papel desses países no financiamento do Hamas e do Hezbollah na região.
Diplomatas brasileiros se veem seguros que a China vai seguir os mesmos caminhos trilhados neste mês em que o Brasil foi presidente do Conselho de Segurança da ONU, já que o país asiático apoiou todas as resoluções apresentadas pelo Brasil.
Também há a avaliação de que a China pode apoiar demandas do Brasil como a reforma do Conselho de Segurança e o fim do veto dos cinco países integrantes permanentes.