CELIMAR dE MENEsES

Tudo sobre o maníaco de Brasília: roubos, chacina e fuga cinematográfica

No dia 9 de junho, três pessoas foram mortas com tiros e facadas em uma casa na zona rural de Ceilândia. As vítimas eram Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos; Gustavo Marques Vidal, 21 anos; e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15 anos

O triplo homicídio chocou o Distrito Federal. O principal suspeito é Lázaro Barbosa Souza, 32 anos. Além dos assassinatos, ele teria sequestrado a esposa de Cláudio, Cleonice Marques de Andrade, 43

Desde então, o homem passou a ser perseguido pelas forças de segurança do Distrito Federal e de Goiás. O suspeito mostrou desenvoltura para escapar pelas matas do Cerrado

Um policial ouvido pelo Metrópoles afirmou que Lázaro é um criminoso “diferenciado”. “Ele se esconde no mato. O mato é o ambiente dele”, ressaltou. Já o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, classificou Lázaro como “psicopata”

Enquanto tenta escapar das forças de segurança, o acusado deixa um rastro de violência por onde passa. Em 10 de junho, ele invadiu outra casa. A proprietária e o caseiro ficaram reféns por mais de 3h, enquanto Lázaro comia, bebia e usava drogas

No dia 11, ainda em Ceilândia, ele fez outra família refém. Chegou a roubar um carro e fugiu para Cocalzinho (GO). Depois, colocou fogo no veículo

No dia 12, Lázaro roubou armas de fogo, trocou tiros com a polícia e colocou fogo em uma casa. Nesse mesmo dia, o corpo de Cleonice Marques de Andrade foi encontrado à beira de um córrego próximo à casa onde a família morava

Em 13 de junho, apesar da força-tarefa de 200 homens das forças de segurança do DF e de Goiás em busca do acusado, Lázaro roubou um carro, dirigiu por 30 km, e, quando se deparou com a polícia, trocou mais tiros, desaparecendo no mato em seguida

Depois de pedir um prato de comida, em 14 de junho, Lázaro trocou tiros com um funcionário de uma chácara

As autoridades conseguiram, em 15 de junho, as primeiras imagens de Lázaro. Pelo vídeo, gravado às 6h10, o homem aparece de mochila nas costas em uma espécie de celeiro. A polícia segue no encalço do acusado

TEXTO:
Celimar de Meneses
IMAGENS:
Metrópoles