Um vídeo de um barraco no Leblon na sexta-feira (25/9) viralizou nas redes sociais
Nas imagens, duas mulheres se agridem na Rua Dias Ferreira, local recheado de restaurantes caros
O vídeo se transformou em um grande debate sobre a sociedade brasileira. As imagens mostram machismo, preconceito, intolerância e violência
Todos os envolvidos se manifestaram nos últimos dias e deram suas versões sobre o acontecimento. Se você não entendeu a dinâmica do barraco, clique para o lado e leia o resumão
A empresária Sheila Gmack estava passeando de carro conversível com os amigos Wilton Vacari e Priscilla Dornelles. O grupo tinha acabado de sair da praia
Os três escutavam música alta de capota aberta e trocavam beijos quando encostaram o carro em frente a um restaurante na Dias Ferreira
A arquiteta Aline Araújo estava no local jantando com duas crianças e com o namorado, o empresário Maurício Pitanga
Ela ficou incomodada com as carícias trocadas entre o trio e jogou duas garrafas de água contra Sheila
Sheila ficou furiosa com a atitude de Aline. Ela desceu do carro e deu um tapa na arquiteta. "Tô certa? Eu acho que tô. Tenho certeza que não tenho que apanhar à toa", contou Sheila
Maurício levantou imediatamente da mesa e seguiu Sheila até o carro. Ele arrancou o biquíni da empresária assim que o veículo andou
Após o vídeo viralizar por WhatsApp, Aline foi a primeira a se manifestar nas redes sociais. Chamou Sheila e Priscilla de "moças da vida" e disse que o motorista estaria “pagando as mulheres”
Em seguida, Priscilla e Wilton anunciaram que iriam processar a arquiteta por difamação e negaram as acusações. Aline, rapidamente, apagou os vídeos do Instagram
Sheila contou nas redes sociais que não tem raiva da arquiteta e mandou um recado: "Aline, um beijo. Espero que você encontre paz de espírito"
Após o vídeo viralizar, a vida dos participantes foi devassada. Maurício é filho de um político conhecido, Aline é eleitora de Bolsonaro e Sheila já sofre um processo por agressão
Todo mundo viu os vídeos, deu risada e debateu a culpa dos envolvidos. Mas como escreveu o roteirista Tony Goes, o Brasil tirou uma conclusão óbvia: a elite econômica brasileira não presta