Libertadores: final rara à vista?
POR ROBERTO WAGNER
Que tal uma final de Libertadores só com times brasileiros? Ou argentinos? Apesar de decisão com um único país ser rara na competição, a possibilidade existe em 2020
Desde 1960, equipes compatriotas definiram o título somente três vezes: 2005, 2006 e 2018
Em 2005, o São Paulo de Rogério, Lugano, Mineiro, Amoroso e cia. ficou com o título ao enfrentar o Athletico-PR de Durval, Cocito, Fabrício e Aloísio Chulapa
Já em 2006, o São Paulo voltou a enfrentar um time brasileiro na final. Desta vez, porém, o Inter de Clemer, Bolívar, Alex, Sobis e Fernandão levou a melhor
Em 2018, foi a vez dos argentinos estrearem uma decisão com times do mesmo país. Boca Juniors e River Plate mediram forças e os Millonarios deram a volta olímpica
Mas por que é tão raro? De 1960 até 2006, não havia restrição para times de mesma nacionalidade chegarem à final. Diferentes fatores forçaram decisões com países diferentes
Após 2005 e 2006, a Conmebol alterou o regulamento.
De 2007 até 2017, os clubes do mesmo país que avançavam ao mata-mata enfrentavam-se, obrigatoriamente, até a
semifinal
Em 2018, a Conmebol copiou o modelo da Champions. Adotou sorteio na definição das chaves das oitavas até a decisão, e retirou a obrigatoriedade de encontro entre times do mesmo país
Neste ano, Palmeiras e Santos são os representantes do Brasil na semi. Os adversários serão times argentinos: o River pega o Alviverde, enquanto Racing e Boca Juniors definem o rival do Peixe
Será que teremos uma
nova final rara pela frente?
Pode ser a segunda da história entre argentinos...
Mas fica a torcida para ser a terceira envolvendo só brasileiros
TEXTO:
Roberto Wagner
IMAGENS:
Getty Image, Giphy, Twitter Libertadores,
Site oficial do São Paulo, Site oficial do Internacional, Site oficial do Palmeiras e Site oficial do Santos