O Brasil será representado por quatro atletas, dois homens e duas mulheres, na primeira aparição do surfe nas Olimpíadas, nos Jogos de Tóquio-2020, marcados para começar no dia 23 de julho
A história do surfe no Brasil começa ainda na década de 1930, quando os primeiros praticantes pegavam as ondas das praias de Santos. Em 1938, a primeira prancha brasileira foi feita por três paulistas
Os primeiros nomes da modalidade no país começaram a surgir entre 1969 e 1970, quando o esporte bombou. Por exemplo, Pepê Lopes e Rico de Souza, dois dos maiores da história do surfe no Brasil
Outro gigante, Peterson Rosa apareceu na década de 1990. Ele foi considerado o melhor surfista nos 25 anos de história do circuito Abrasp, o único a ser tricampeão brasileiro na história da associação
Nos tempos atuais, temos Adriano de Souza, o Mineirinho; Miguel Pupo; Filipe Toledo, o Filipinho; Alejo Muniz, argentino naturalizado brasileiro; e Jadson André, por exemplo
Quanto à categoria feminina, a profissionalização só ocorreu em 1990. Margo Rittscher foi a pioneira a surfar no Brasil. Em 1990, Brigitte Mayer foi a primeira a disputar uma etapa do Circuito Mundial
Andrea Lopes, em 1991, sagrou-se a primeira brasileira a conquistar um título de etapa do WCT, além de ostentar nove campeonatos brasileiros
Jacqueline Silva e Maya Gabeira também se destacaram junto de Nicole Pacelli. Nicole foi a primeira campeã mundial brasileira e a pioneira entre homens e mulheres a surfar Jaws, no Havaí, de SUP
Em Tóquio, Gabriel Medina, Tatiana Weston-Webb, Ítalo Ferreira e Silvana Lima vão representar a Bandeira do Brasil e todos esses nomes que fazem parte da história do esporte no país
Gabriel Medina dispensa apresentações. Aos 27 anos, ele é bicampeão mundial da ASP World Tour (2014 e 2018), além de ter entrado para o Top 10 dos maiores vencedores da história do esporte
Tatiana Weston-Webb, a gaúcha filha de brasileira com inglês, 25 anos, é nº 3 no ranking da World Surf League. Foi campeã mundial da WQS de 2015, quando ela ainda competia pelo Havaí
Ítalo Ferreira, 27 anos, natural do Rio Grande do Norte, é o nº 2 no ranking da World Surf League, atrás somente de Medina. Ítalo também conquistou o mundo, em 2019
Silvana Lima, a mais experiente do time, 36 anos, é de Paracuru, Ceará, e representa os que escreveram a história do surfe no Brasil. Campeã da WQS em 2016 e vice-campeã em 2008 e 2009