Antes de Lewis Hamilton aparecer e começar a empilhar vitórias, títulos e recordes, a Fórmula 1 teve outro grande piloto dominante que reinava na categoria
De 1991 a 2009, o alemão Michael Schumacher disputou 308 corridas por Jordan, Benetton, Ferrari e Mercedes, nas quais somou 91 vitórias, 68 pole positions e sete títulos mundiais
Já aposentado, Schumacher sofreu um grave acidente de esqui em 2013, nos Alpes Franceses. Ele bateu a cabeça em uma pedra e, mesmo de capacete, entrou em coma, com um traumatismo craniano grave
Embora a família tenha mantido a discrição sobre o tratamento e estado de saúde do ex-piloto, sua esposa Corinna topou colaborar com a Netflix na produção de um documentário sobre Michael, já disponível na plataforma
Em “Schumacher”, relembramos alguns episódios emocionantes e polêmicos da carreira de um dos maiores vencedores da Fórmula 1
Entre eles, a disputa com Ayrton Senna no começo dos anos 1990, com direito a uma entrevista sobre como a morte do brasileiro afetou o alemão
Além da rivalidade com Senna, o documentário aborda icônicas disputas que Schumi teve com Damon Hill (foto) e Jacques Villeneuve, que terminaram em batidas que decidiram campeonatos. O filme também discute o quanto o alemão “teve culpa” nesses lances
Uma importante revelação é que Jean Todt, chefe da Ferrari nas décadas de 1990 e 2000, chegou a cogitar a substituição de Schumacher entre 1996 e 1999, anos em que o alemão bateu na trave na disputa pelo título
Apesar de ter corrido com Schumacher durante seis temporadas, Rubens Barrichello é completamente ignorado pelo documentário
Em relação ao estado de saúde do ex-piloto, Corinna e Mick Schumacher, filho de Michael, abrem o coração para falar sobre o marido e o pai. “Michael está aqui. Diferente, mas está”, declara Corinna, defendendo a privacidade da família