Considerado uma das figuras mais importantes do governo de Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, coleciona declarações, no mínimo, infelizes. As pérolas envolvem frases consideradas elitistas e ofensivas, além de perigosas
No início de 2020, em uma semana, o ministro deu duas das declarações ofensivas durante seu mandato: comparou servidores públicos a "parasitas" e disse que o dólar mais barato permitia que "todo mundo" pudesse ir para a Disney
"Vamos importar menos, fazer substituição de importações, turismo. [Era] todo mundo indo para a Disneylândia, empregada doméstica indo para a Disneylândia, uma festa danada",
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falou Guedes sobre a desvalorização do Real
"O funcionalismo teve aumento de 50% acima da inflação, além de ter estabilidade na carreira e aposentadoria generosa. O hospedeiro está morrendo, o cara virou um parasita"
O ministro também criticou os servidores e virou alvo de polêmica:
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"Tchutchuca é a mãe e a avó"
Outro episódio constrangedor envolvendo Guedes ocorreu durante sabatina na Câmara dos Deputados. Na ocasião, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) chamou o ministro de "tigrão" e "tchutchuca" e ele rebateu:
"Quando o outro lado ganha, com 10 meses você já chama todo mundo para quebrar a rua? Não se assustem então se alguém pedir o AI-5"
No final de 2019, dias depois de Eduardo Bolsonaro sugerir novo AI-5, Guedes criticou protestos convocados pela oposição:
"Macron falou que tão botando fogo na floresta brasileira e o presidente devolveu 'que a mulher dele é feia'. E é verdade mesmo"
Em setembro de 2020, o ministro ofendeu a mulher de Emmanuel Macron, presidente da França, dizendo que "é feia mesmo".
"o chinês inventou o novo coronavírus"
e tem uma vacina inferior à dos norte-americanos
Recentemente, o ministro se envolveu em novas polêmicas. Durante reunião do Conselho de Saúde Suplementar, sem saber que estava sendo gravado, Guedes disse que
"filho do porteiro"
entrou na graduação pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)
O economista também disse que o governo deu bolsas em universidades para “todo mundo”, e que até quem não tinha a “menor capacidade”, como o
“Paulo Freire, ensinando sexo para criança de 5 anos"
e nas instituições só tem "maconha, bebida e droga". "Estado caótico"
As críticas de Guedes se estenderam às universidades. Segundo ele,
"Querem viver 100 anos".
A declaração foi dada pelo ministro ao comentar o prejuízo da longevidade aos cofres públicos. Guedes disse que o Estado não aguenta bancar "o direto à vida"
Mas a frase que gerou grande revolta foi a seguinte: