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Grupo da Igreja Católica trabalha no DF para a inclusão dos LGBTs

A reunião do grupo de Diversidade Cristã acontece no Centro Cultural de Brasília (CCB/Jesuítas), na 601 norte

atualizado

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1 de 1 gay LGBT mãos - Foto: iStock

Neste sábado (5/11), participei da reunião do grupo de Diversidade Cristã que aconteceu no Centro Cultural de Brasília (CCB/Jesuítas), na 601 norte. O grupo é um movimento organizado dentro da Igreja Católica que trabalha para a inclusão dos LGBTs nela, e para que a questão não seja mais tratada como prática a ser excluída — nem tampouco as pessoas consideradas pecadoras.

Este assunto já esteve na coluna no post sobre o canal no youtube Muro Pequeno. O movimento não só existe no mundo inteiro, como tem trabalhado junto com outras religiões cristãs, uma dando suporte à outra, para que a inclusão seja a mais abrangente possível.

Na reunião a fala foi de Beto de Jesus, teólogo da igreja Anglicana de São Paulo, e já teve também representante do movimento de diversidade da Igreja Luterana. Pelo que se viu, os anglicanos são bem mais abertos ao diálogo e à argumentação, além de postura tão diversa da católica em pontos chaves do seu dogma, como o matrimônio de sacerdotes, o direito das mulheres de serem pastoras e até do casamento igualitário em suas igrejas.

O encontro contou ainda com representantes de Brasília das Mães pela Diversidade, do Grupo de Pais de Homossexuais e de jesuítas que vivem no centro. Foi um encontro, como bem disse Beto, inter-religioso e intergeracional. Teve de casal de idosos que recebem em casa pais para ajudá-los a aceitarem seus filhos LGBT e até uma bebê, filha de um casal lésbico. (Mas fica registrada aqui a ausência das Ts — travestis e transexuais).

Muito bom ver uma instituição tantas vezes ligada ao conservadorismo e utilizada como justificativa para violações e preconceitos se mostrando aberta a um debate digno com intuito de acolher aqueles e aquelas que precisam.

Várias vezes se questiona o porquê de querer participar de uma instituição onde não te aceitam. Mas para quem tem fé – e essa é uma parcela considerável da população -, os dogmas religiosos são determinantes nas suas ações. Toda atitude de abertura, respeito e tolerância deve ser celebrada, incentivada e propagada.

  • Serviço:

As reuniões são abertas e acontecem no CCB/Jesuítas, no primeiro sábado de todo mês, sempre às 16h.

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