Calendário Drag 2018: projeto voluntário ajuda instituição LGBT
Coletivo Distrito Drag produz calendário de fotos temáticas para levantar fundos em prol de lugar de acolhimento de jovens em risco
atualizado
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O coletivo Distrito Drag encontrou uma forma de ajudar a Casa Rosa a arrecadar fundos necessários para a sua conclusão e manutenção: o Calendário Drag 2018. Todo o trabalho de produção, fotógrafos e drags clicadas foi voluntário em prol da instituição.
“Quando eu coloco um par de cílios, eu estou tendo uma atitude política”. É nessa linha que o coletivo Distrito Drag foi criado. Formado por artistas do Distrito Federal, é um espaço de autoformação e auto-organização de drag queens, na perspectiva de enxergar a cultura enquanto ação política.
A Casa Rosa é um lugar de acolhimento para jovens LGBTs em situação de risco. O projeto enumera os seguintes objetivos: potencializar a identidade de drag queens de Brasília; tornar a arte drag atuante em questões políticas e sociais relevantes; e tornar a arte drag uma peça fundamental para a construção de uma crítica à realidade brasiliense e nacional.
Dentro do conceito do calendário estão a arquitetura e o urbanismo de Brasília, usando assim, como principal locação das fotos, monumentos e cenários urbanos da capital. Cada mês terá um tema, mesclando assuntos nacionais com outros referentes aos LGBTs. Por exemplo, janeiro é o mês da visibilidade trans, fevereiro é carnaval, abril é o mês da água, junho do orgulho e outubro da política e democracia.
Para a realização do calendário e a impressão, a equipe precisa arrecadar R$ 9,750 mil. Quem quiser colaborar doando, a conta é no Banco Itaú, em nome de E H S TUIRA CRIATIVA EIRELI – ME (CNPJ: 24.719.617/0001-20), agência 0522, conta corrente 17348-3. Eles também aceitam quem puder fazer trabalho voluntário na produção das fotos. O ensaio já tá rolando a todo vapor!
A pessoa acha lindo e se emociona com o filme sobre Marsha P. Johnson na Netflix. Depois, estranha um coletivo de drag queens que se organizam para uma atuação política. Aí vem Rafizza Falafel, Ruth Venceremos e outras artistas te falar sobre como mudar o mundo concretamente e você fica na inércia da indecisão se vale a pena ou não. Posso te falar? São tuas ações que mudam o mundo, não tua opinião.