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Aprenda a se prevenir e conviver com o HIV em bons canais no YouTube

As redes sociais têm perfis cheios de informações e dicas. É importante falar sobre a doença para quebrar o preconceito

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O mês de dezembro é dedicado à prevenção da transmissão da Aids e ao cuidado dos portadores do vírus HIV. Diante da recusa das autoridades em tomar uma atitude para barrar a epidemia, os LGBTs se uniram na tentativa de encontrar uma forma para fazer valer o seu direito à saúde e à informação – um dos pontos mais importantes dessa batalha.

Nessa pegada, aqui vão algumas dicas de canais no YouTube e perfis no Facebook para todo mundo se informar e poder falar sobre o assunto com responsabilidade e conhecimento.

O perfil Doutor Maravilha, no Facebook e no YouTube, mantido pelo médico Marcos Borges, informa a população LGBT dos cuidados especiais com a saúde. O canal tem vários vídeos dedicados à questão da soropositividade. Um dos mais recentes fala sobre a chegada da PrEP – profilaxia pré-exposição, estratégia capaz de prevenir a infecção para pessoas sem HIV.

Além da abordagem médica, há também pessoas dispostas a falar sobre a vida como portador do vírus. A ideia é desmascarar mitos e atitudes preconceituosas, que não fazem mais sentido.

Nos canais Super Indetectável, de João Geraldo Netto, e Prosa Positiva, de Daniel Fernandes, tem de tudo um pouco: como tomar os remédios; quais os direitos de uma pessoa soropositiva na rede pública; os cuidados durante um encontro com alguém sorodiscordante; e, o mais legal, o lembrete de que há vida após o diagnóstico.

As situações cotidianos descritas pelos meninos são quase inacreditáveis: desde a mudança de postura de crushes ao saberem da doença, a relatos de lindas histórias de amor (de pais, companheirxs ou amigos).

Com uma outra forma de abordar a questão, foi lançada recentemente a websérie “+ Próximos“, sobre a história de um casal sorodiscordante. Produzida e dirigida por Luis Fabiano Teixeira e Tiago Cardoso, a produção entrou no ar em 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate à Aids.

Por conta desta coluna, algumas pessoas já me procuraram, pedindo ajuda após descobrirem ser soropositivas. Compreendemos que a parte médica (remédio, suporte psicológico, exames, etc.) é a mais fácil, pois a rede pública fornece tudo de graça.

A parte difícil é justamente falar sobre isso. A Aids vira aquele nome que não deve ser dito. Às vezes, o próprio portador carrega um sentimento de culpa relacionado a ter contraído essa síndrome por conta de sua “devassidão e desleixo”.

Gente, ninguém merece se sentir assim por motivo nenhum, e a forma mais eficiente de colocar a Aids no lugar dela, lhe retirando toda e qualquer carga de preconceito, é com o método mais tradicional de cuidado: com informação, diálogo e sensibilidade. #eufalosobre

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