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Antes de viajar, LGBTs precisam pesquisar as leis do país de destino

Para os LGBTs, em 73 países do mundo é crime ser gay, sendo que em 13 a pena é de morte. Só aí, já cortamos uma lista de possíveis destinos

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Instagram promete banir usuários que promovam a “cura gay” e “cura trans”
1 de 1 Instagram promete banir usuários que promovam a “cura gay” e “cura trans” - Foto: iStock

Agora que está chegando o fim das férias, reencontrar meus amigos que estiveram viajando me fez perceber algo interessante: muitas vezes os LGBTs levam em consideração a forma que um país trata seus LGBTs antes de considerar comprar passagens para lá.

Quem não faz parte dessa classe pode simplesmente ver quais são suas prioridades numa viagem e decidir a melhor opção. Por exemplo, quem quer viajar para ver natureza, ou para fazer compras, ver cidades belas e históricas ou até para conhecer a neve. Para cada uma delas, há opções.

Para nós, em 73 países do mundo é crime ser gay, sendo que em 13 a pena é de morte. Só aí, já cortamos uma lista possíveis destinos.

Pelo levantamento que eu fiz, a Europa é o que parece ser o mais tranquilo, apesar de que as coisas estão mudando por lá. Movimentos de intolerância, neonazismo e fanatismo religioso anda cada vez mais presente no velho mundo. A Rússia então, está cortada do mapa até segunda ordem.

Os países do Oriente Médio e os mais ao norte da África são um paradoxo. Apesar de uma primeira impressão de intolerância absoluta, para quem quer curtir uma vida noturna agitada são ótimas opções. Quanto mais próximo a uma zona de guerra, mais loucas são as festas. Como o mundo pode explodir a qualquer momento, só resta bombar na pista.
E o curioso é que no meio do mar de guerras há oásis de liberdades.

Dos meus amigos que viajam pelo mundo, alguns dizem que só compram a passagem depois que reservam o hotel. E o motivo é que eles tentam primeiro reservar um quarto que aceite cama de casal para dois homens ou duas mulheres. Acreditam? Tem hotel que naturalmente se recusa a receber hóspedes assim.

De vez em quando há um movimento oposto. Cidades e hotéis que fazem propaganda por serem “friendlies”, ou seja, seus atendentes estão preparados para receber os mais diversos tipos de casal. É uma postura que pode atrair muitos clientes, mas ainda é a inclusão pelo poder financeiro. E nós sabemos que ser aceito pagando é muito mais fácil e injusto.

Para quem viaja pelo mundo, dar uma checada nos costumes do seu destino é importantíssimo para o sucesso da sua viagem. Mas levar em consideração intolerâncias e possíveis ameaças de violência é tristemente necessário.

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