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Como venci o melasma: dicas de quem há anos vive com manchas no rosto

Passei pelos melhores dermatologistas do país e conto um pouco da minha rotina diária de cremes e tratamentos

atualizado

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Arquivo Pessoal
Vivianne Piquet
1 de 1 Vivianne Piquet - Foto: Arquivo Pessoal

Melasma são aquelas manchas que aparecem do nada e se você não cuidar, ficam cada vez mais escuras. Segundo dermatologistas, é bem comum em mulheres. Mas só quem tem, sabe o quanto é desagradável – e às vezes até motivo de vergonha.

Sou uma das vítimas dessa disfunção.

Na minha infância e juventude, o filtro solar não era usado. Na verdade, nem sei se existia. Eu literalmente torrava no sol. O bonito era bronzear, queimar mesmo o rosto e se descascasse, então… Aí era o máximo.

Desde os 21 anos, eu já me preocupava com a minha pele. Passava cremes, hidratantes, mas não frequentava dermatologistas. Tomava as decisões sozinhas mesmo. Acreditava que tomar sol na cara não era tão prejudicial.

 

iStcok
Estava de férias na praia quando percebi pela primeira vez as manchas

 

No passar dos anos, meu rosto, inevitavelmente, mudou de cor em alguns lugares específicos. Quando estava com 28 anos, meu primeiro filho já havia nascido e passávamos uma temporada em St. Barth. Reparei que meu buço estava mais pigmentado e foi escurecendo numa rapidez assustadora. Em poucos dias, estava eu lá, naquele lugar maravilhoso e … de bigode!

Não sabia como agir para frear aquilo. Achei que se tampasse ou escondesse, resolveria. Então, coloquei no buço uma camada grossa de filtro solar, bem branco, daqueles cremosos, e fui à praia. Mas não foi uma boa ideia, várias pessoas olhavam para mim com espanto e, discretamente, sinalizavam para eu limpar o creme. Fingia que não era comigo. Só queria que aquilo desaparecesse. Estava valendo até desfilar de bigode branco.

Regressando a Brasília, minha pele voltou ao tom original e a maldita mancha continuava lá. Até pior, porque com o rosto mais claro, ela ficou mais evidente. Resolvi ir a uma dermatologista e procurei a Lucy Magalhães, no Rio de Janeiro.

Ela me explicou que o melasma seria meu companheiro para o resto da vida. Não tinha como resolver, mas há formas de administrar. A partir daquele dia, passaria a ser rigorosa com o uso do filtro solar e não poderia relaxar na aplicação dos produtos receitados por ela.

Fiz tudo direitinho e a pele melhorou bastante. Mas, minhas temporadas anuais na praia continuavam e, confesso, me rebelei por várias vezes. Resultado: meu companheiro melasma reaparecia com tudo e começava a se espalhar por outras partes do meu rosto, surgindo nas bochechas e até em cima das sobrancelhas.

Por indicação de uma amiga, consultei a dermatologista Karla Assed, também do Rio, e estou com ela até hoje. A especialista confirmou todas as orientações da Lucy e acrescentou: o melasma também piora na claridade e no calor. Me receitou o filtro físico que cria uma camada efetiva, impedindo os raios solares de ativarem a melanina. Até que não estava tão errada com o meu bigode branco.

Desde então, sigo rigorosamente suas orientações. Uso tônicos manipulados e produtos específicos indicados por ela. Também não saio de casa sem filtro solar. Para a praia, Karla me passou uma receitinha que consegue controlar perfeitamente a situação. Agora volto só corada, mas sem manchas.

Divulgação

Também não uso mais laser para combater o melasma – só para rejuvenescimento. Minha “guerra” é vencida com o uso dos tônicos manipulados (um diurno e outro noturno) e alterno Cosmelan 2 e Blancy no fim do dia.

Quando vou à academia ou pego sol, uso a “receitinha domadora”: filtro solar Photoplus Aderente da Dermatus. Como é indicado para bebês, gruda e não sai de jeito nenhum. Mas não precisa lambrecar, só um pouco, e, se espalhar bem, já é suficiente. Depois passo um filtro com cor para não ficar a cara de um fantasma e finalizo usando o pó azul da Shiseido.

E o melhor? Não preciso ficar repassando tudo isso de novo. Só reaplico o pó de vez em quando. Outra coisa que faz muita diferença são os chapéus e viseiras com filtro solar. Os sem proteção não resolvem muito para mim.

Continuo amando me bronzear. Porém, hoje minhas manchas estão imperceptíveis. A disciplina e a insistência são essenciais para se ter uma pele limpa. Confesso: às vezes, dá uma canseira. Mas o resultado vale a pena. Meu objetivo é me olhar no espelho e ficar feliz em não ver meu rosto escuro e com aquele bigode tenebroso.

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