Volta às aulas: veja 6 produtos fáceis de higienizar na rotina da pandemia
Alguns pais terão que tomar a difícil decisão de mandar os filhos de volta para a escola: materiais de plástico ajudam na prevenção
atualizado
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Apesar do crescimento do número de casos de Covid-19 em Brasília, o Governo do Distrito Federal (GDF) estipulou um calendário para o retorno às aulas: em 31 de agosto, volta a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a Educação Profissional. Em setembro, é a vez dos Ensinos Médio, Fundamental e Infantil, em datas escalonadas. Por fim, em 5 de outubro, retoma-se o calendário do ensino especial, educação precoce e classes especiais.
Embora muitos pais estejam se organizando para não mandar os filhos de volta para a escola em 2020 – a Secretaria de Educação criou condições para que esta fosse uma opção –, para muitas famílias, isso não será uma questão de escolha: com a reabertura do comércio a e necessidade de trabalhar presencialmente para manter a casa, mandar as crianças de volta às aulas acaba sendo uma necessidade.
A infectologista Ana Helena Germoglio, que trabalha no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) e no Hospital Águas Claras, considera a reabertura das escolas uma má idei. Ela mesma está disposta a ver os dois filhos reprovados do que de volta ao colégio em meio à pandemia. “Se nós, adultos, temos dificuldades em respeitar o distanciamento social, como podemos cobrar isso de crianças e adolescentes? Se não estamos dando bons exemplos, é difícil responsabilizar os pequenos por isso“, argumentou.
Como fazer?
Para os que não têm a opção de manter o ensino à distância, algumas medidas podem ser tomadas em relação à paramentação do estudante e aos materiais que ele deve levar e trazer da escola. Além do uso de máscara, Germoglio recomenda atenção com a higienização das mãos, não tocar o rosto e não dividir, sob hipótese alguma, qualquer material escolar com os colegas ou funcionários. “O vírus persiste de horas a dias em determinadas superfícies, e isso depende de fatores como carga viral e manipulação. A ideia é não compartilhar nada, nem garrafa d’água, nem estojo, nem borracha”, adverte.
Outra medida que pode ajudar é a substituição de itens de pano, como mochilas e lancheiras, por materiais mais fáceis de limpar. “Tudo que puder borrifar álcool líquido, que for possível de higienizar, é melhor. Tecido é lavável, quanto mais rugosa a superfície, mais difícil de limpar”, explica. Ao chegar em casa da escola, a criança deve tomar banho imediatamente e ter toda a roupa lavada.
O Metrópoles selecionou alguns itens que podem ajudar na volta às aulas. Veja:
Máscara Viroblock, da Malwee
O kit com duas máscaras feitas em tecido antiviral está em pré-venda no site da Malwee: a tecnologia testada em laboratório promete destruir o vírus em até cinco minutos. A marca ainda vai destinar metade do lucro das vendas do produto para a doação de cestas básicas a crianças que se encontram em situação de emergência causada pela pandemia.
Mochila transparente, da Bestoyard
Feita inteiramente de plástico, esta mochila é espaçosa e conta com alças de ombro resistentes e de alturas ajustáveis. Por ter a superfície de fácil higienização, é uma boa opção para carregar o material escolar em tempos de pandemia.
Estojo plástico, da Waleu
Assim como a mochila, vale a pena investir em estojos feitos em materiais como plástico, metal ou madeira. Os estojos de tecido não são uma boa pedida para o momento.
Lancheira de plástico, da Dermiwil
As tradicionais lancheiras de plástico, com divisórias e fechamento simples, vão voltar a fazer parte do dia-a-dia das crianças, pela facilidade de higienização. Para modelos como este, vale o lembrete: é melhor tirar a alça de tecido para uso fora de casa.
Sanduicheira Clube da Anittinha, da Plasútil
Para lanches mais simples, vale mandar em sanduicheiras de plástico como esta, leves e fáceis de limpar.
Cantil plástico, da DMW Bags
Tradicionais durante a seca brasiliense, os cantis de água são itens essenciais para crianças que vão para a escola nessa época do ano.