Review: Galaxy Buds2, da Samsung, destaca-se pelo ANC, com ressalvas
O mais recente fone totalmente sem fio da marca foi testado pelo Metrópoles por 15 dias. Confira nossas impressões
atualizado
Compartilhar notícia
O Galaxy Buds2, mais recente fone totalmente sem fio da Samsung, permite que o usuário mergulhe no próprio mundo. Isso porque o aparelho propõe experiências acústicas a partir de um som equilibrado. Com configurações modernas, o dispositivo pode ser manipulado por meio do aplicativo Galaxy Wearable. Entre os destaques, há o cancelamento de ruídos (Active Noise Cancelling – ANC).
O Metrópoles testou os “feijões” por 15 dias e traz os detalhes. O aparelho foi usado com um Galaxy A52, 128 GB, e, parcialmente, com um Iphone 6s, 16 GB. Nesse último aparelho, não houve continuidade do dispositivo por meio do aplicativo Wearable, apenas via Bluetooth, para verificar o funcionamento.
Design e acompanhamentos
O aparelho está disponível no mercado nas cores preto, verde, branco e violeta (testado). Medindo aproximadamente 3,5 cm, cada componente de 5 g contém três microfones e uma unidade de captura de voz integrada. Além disso, o dispositivo de áudio acompanha cabo USB de 86,5 cm, quatro borrachinhas siliconadas extras, manual pocket de uso, além de caixinha minimalista como suporte. O Buds detém design compacto, que minimiza as interrupções do vento e garante nitidez às chamadas ao ar livre.
Configurações
Por meio do dispositivo, é possível ouvir graves potentes e agudos nítidos com alto-falantes duplos. Certificado pela UL Verification, o cancelamento de ruído ativo (ANC) do Galaxy Buds2 elimina até 98% do ruído de fundo. Essas e outras configurações podem ser acionadas por meio do aplicativo, em que as experiências acústicas são personalizadas. Com seis configurações de equalizador disponíveis, o som é ideal para se manter imerso.
Diz-se que o acessório mantém o conforto até mesmo para as pessoas mais ativas. Porém, a depender da intensidade dos movimentos do treino, os artigos se desprendem parcialmente do ouvido, o que acaba gerando incômodo durante as atividades. Nos testes, foi feita uma série de práticas físicas durante 20 minutos, como dança e movimentos aeróbicos. A partir do tempo igual a 10 minutos, os “feijões” começaram a soltar-se, necessitando de reajuste nos ouvidos.
Além disso, a redução de ruído foi testada em três importantes momentos:
- Ligação casual: na ocasião, a redução de ruído foi ativada, já que a pessoa que estava do outro lado do telefone permaneceu com a televisão ligada, ao lado, enquanto conversava. Ao fazer o acionamento do ANC, a ligação atingiu ótima qualidade de áudio, uma vez que o fone focou na voz da falante. A conversa durou sete minutos.
- Ligação profissional: em outro momento de diálogo via telefone, mais precisamente durante uma entrevista de 20 minutos em um local de bastante eco, ao ativar o ANC, os ruídos foram abafados, mas destacados no decorrer do bate-papo. Vale ressaltar que, ao acionar, dando uma leve “batidinha”, qualquer um dos fones pausa o conteúdo.
- Consumo de música: durante 2 horas e 40 minutos, foi escutado um álbum musical, em um local amplo, de bastante eco. Em som ambiente, as vozes do interior do fone se confundiam com vozes externas. Ao ativar a redução de ruído, foi possível focar nas músicas com conforto.
Aplicativo Galaxy Wearable
A instalação do app foi automática, após o acionamento do Bluetooth, e durou 20 segundos. Antes de usufruir do sistema, o usuário tem de permitir o Aviso de Privacidade do aplicativo. Quando o fone é conectado ao ouvido, há a emissão de um som, que simula um “check” de “pronto para usar”.
No equalizador, é possível manipular o som, ativando os modos normal, mais grave, suave, dinâmico, nítido e mais agudos. Durante os testes, foi desejado que o tipo “mais graves” fosse acionado, para curtir o famigerado “batidão” das canções.
Também é permitido testar se o fone realmente está encaixado no ouvido de forma adequada. Uma vez colocados no ouvido, o app sinaliza a instalação tanto da direita quanto da esquerda. Caso o uso esteja incorreto, ele avisa: “ajuste inadequado”.
Por meio do sistema, dá para dar um nome ao fone de ouvido, em que pode até ser o apelido do usuário. Outra vantagem do aplicativo é que, de imediato, ele deixa disponível a porcentagem de bateria de ambos os equipamentos, fone e base carregadora.
Bateria
Segundo a multinacional, a bateria de longa duração oferece até 5 horas de reprodução. Durante as testagens, os fones se aproximaram dessa carga. Vale reiterar que, para atualizar o aplicativo Wearable, é necessário carregar, pelo menos, 15% do fone de ouvido.
Durante a experimentação, verificou-se que a base carregadora, com 1% de bateria, levou 3 horas e 30 minutos para completar a recarga. Já os fones, foram colocados para carregar às 14 horas e 40 minutos da tarde e, às 16 horas, já estavam com o ciclo de bateria completo. Quando com baixa recarga, a base acende luz vermelha, e, com 100% de bateria, emite luz verde.
Galaxy Buds 2 x Galaxy Buds Pro*
Em relação ao Galaxy Buds Pro, o Galaxy Buds2 tem ausências consideráveis, como som 3D e suporte a Dolby Atmos. Apesar de parecidos, o Buds2 é menor e mais leve. Afinal, são 5 gramas por fone, enquanto o Pro pesa 6,3 gramas cada unidade. Outra diferença relevante está relacionada ao nível de proteção contra água. O Galaxy Buds Pro, com certificação IPX8, permite entrar na água. Já o Buds2 tem IPX2, suficiente apenas para situações de respingo.
Também há diferenças no nível de recursos. Somente o Pro tem capacidade de tocar som direcional, simulando áudio partindo de diferentes direções, como se fosse um sistema surround (Dolby Atmos) de vários canais. Além disso, o Galaxy Buds Pro disponibiliza som compatível com o padrão Dolby Atmos, ausente no Buds 2.
*Informações de acordo com fontes especializadas.