Review: G Max 2, da Multilaser, é um típico smartphone de entrada

A empresa nacional do segmento de eletrônicos Multilaser tem investido bastante em novos equipamentos para conquistar uma maior fatia do público brasileiro, principalmente quem busca itens considerados mais de entrada. A novidade da vez, lançado em setembro deste ano, é o novo smartphone G Max 2.

O modelo faz parte de uma linha de celulares básicos, mas que, segundo a marca, oferece um bom custo-benefício quando é praticado o valor sugerido com as configurações oferecidas. O Metrópoles testou o lançamento durante três semanas, com uso diário e intenso que envolveu navegação em sites e redes sociais, vídeos, games e músicas. Confira as nossas impressões!

Tela e design

O G Max 2, da Multilaser, tem uma tela IPS LCD de 6,5 polegadas e com resolução HD+, ou seja, 1.600 x 720 pixels. De forma geral, o tamanho está na média dos smartphones da categoria, sendo bem adequado e ergonômico para o uso contínuo no dia a dia. Ele possui uma taxa de atualização de 60 Hz, também dentro dos parâmetros dos aparelhos de entrada.

Na parte traseira, há leitor de impressão digital centralizado e um pouco à esquerda o conjunto de três câmeras. A disposição é simples e bonita. O modelo é confeccionado, em grande parte, de plástico, oferecendo uma maior leveza no aparelho. Porém, não o deixa com aspecto tão elegante. Esse último ponto é uma observação mais pessoal que não influencia nas especificações do equipamento.

Desempenho

Para quem está buscando um aparelho de entrada, o desempenho do G Max 2 fica na média em relação aos concorrentes. Por dentro, ele é equipado com uma combinação que permite um valor mais em conta do dispositivo e configurações honestas para o que se propõe: um processador octa core Unisoc SC 9863A, memória RAM de 4 GB e armazenamento interno de 128 GB.

Durante os testes, foram jogados games, como PUBG, Archero e Asphalt 8, para avaliar o desempenho e não houve travamento em momento algum. Ponto positivo para o aparelho! Entretanto, em algumas funções básicas, como trocar de tela e aguardar iniciar um novo aplicativo, há um leve delay. Isso pode ser notado, principalmente, se o usuário está acostumado com smartphones de uma categoria acima, como intermediários ou premiums.

Outro ponto de destaque do modelo é a autonomia da bateria de 4.000 mAh. De acordo com a Multilaser, é possível usar um dia inteiro sem a necessidade de carga. Ao longo dos testes, realmente isso foi comprovado, com duração até superior a de um dia completo.

Câmeras

Um atributo que deixou a desejar é a câmera. Apesar de contar com três na parte traseira, o conjunto é um pouco fraco, sendo a principal com apenas 13 MP e as outras duas com 2 MP cada. Por ser um smartphone de entrada, essas configurações podem ser relevadas, mas poderiam melhorar, sem dúvida.

O modelo permite alguns ajustes nas configurações para tirar as fotos, como o foco e a opção manual. Entretanto, nas duas situações as imagens não tiveram grande diferença. É importante ressaltar também que as capturas ficam com melhor definição e nitidez em ambientes bem iluminados.

Há ainda uma câmera frontal (selfie) de 5 MP, que trabalha de forma honesta em comparação com os modelos que existem no mercado.

Vale a pena?

Bom, já existem diversos modelos e marcas de smartphones, cada um voltado para um tipo de perfil. O G Max, da Multilaser, é uma opção de entrada e indicado para quem busca por funções básicas, como redes sociais, usar internet, ligações e até escutar música ou ver vídeos. Caso o objetivo principal com o celular seja tirar fotos, há opções melhores no mercado e com um valor semelhante.

Especificações G Max 2

• Tela: HD+ de 6,5 polegadas
• Taxa de atualização: 60 Hz
• Resolução: 1.600 x 720 px
• Memória: 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento interno
• Câmeras: traseiras de 13 MP, 2 MP e 2 MP; frontal de 5 MP
• Processador: octa core Unisoc SC9863A
• Sistema operacional: Android 11
• Bateria: 4.000 mAh

Smartphone G Max 2 de 128 GB, da Multilaser

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