Quatro livros sobre literatura chinesa para entender o país oriental
Entre as obras selecionadas, há títulos premiados, como “As Rãs”, de Mo Yan, vencedor do Nobel de Literatura de 2012
atualizado
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Transportar-se para outras realidades sem sair do lugar. Essa é a proposta da literatura chinesa para quem quer conhecer mais sobre a China e os costumes orientais. Por esse motivo, o Metrópoles elencou obras como Viver, de Yu Hua, e Arte da Guerra, de Sun Tzu, para ler em 2022.
Entre as obras selecionadas, há títulos premiados. “Viver”, escrito por Yu Hua, ganhou o prêmio Cavaleiros da Ordem da Literatura e Arte Francesa, em 2004. Oito anos depois, “As Rãs”, de Mo Yan, venceu o Nobel de Literatura, em 2012.
Confira:
Viver, por Yu Hua | Editora Companhia das Letras
Escrito em 1992, o livro narra a trajetória de cinco gerações de uma família ao longo da história da China contemporânea, passando por acontecimentos importantes como a libertação do país e a Revolução Cultural por Mao Tsé-Tung. Em 2004, Yu Hua ganhou o prêmio Cavaleiros da Ordem da Literatura e Arte Francesa pelo trabalho na obra.
A Arte da Guerra, por Sun Tzu | Editora Novo Século
Um dos maiores tratados militares já produzidos, “A Arte da Guerra” foi escrito no século IV a.C. pelo estrategista militar Sun Tzu. O livro faz sucesso até hoje por transcender os limites da guerra e se aproximar de situações cotidianas que envolvem planejamento e liderança.
As Rãs, por Mo Yan | Editora Companhia das Letras
Mo Yan, vencedor do Nobel de Literatura em 2012, traz em “As Rãs” uma reflexão sobre a política do filho único da China, instaurada em 1965, através da trajetória da tia do personagem Corre Corre. Ao se tornar médica, ela passa a ser a oficial responsável pelo controle de natalidade em sua aldeia e obedece cegamente às diretrizes do sistema em que está enredada, acreditando que está trabalhando para um bem maior.
A Mulher que Chora, por Su Tong | Editora Companhia das Letras
Inspirado no mito milenar chinês de Meng Jiangnu Chorando Na Grande Muralha, Su Tong reconta essa história em seu livro de 2006. A órfã Binu vive na aldeia do Pêssego, onde os habitantes de lá são proibidos de chorar. Quando seu marido é levado para trabalhar na construção da Grande Muralha, para manter os olhos secos, ela aprende a chorar pelos cabelos. O livro, então, conta a saga de Binu que percorre o continente para entregar um casaco ao marido.