Por onde começar? Especialista dá dicas para quem deseja beber vinho
O enólogo Mateus Poggere explica que é preciso distinguir os tipos de rótulos e entender o próprio paladar
atualizado
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Normalmente, as pessoas consomem mais vinho durante o inverno. Afinal, a estação abre portas para pratos típicos desta época, como fondue, caldos e massas, que harmonizam bem com a bebida. Mas quem não está acostumado com o universo do derivado da uva, pode acabar escolhendo a opção errada na hora da compra. Por esse motivo, o Metrópoles conversou com o enólogo e diretor industrial da Zanlorenzi Bebidas, Mateus Poggere, que trouxe dicas para iniciantes e opções de produtos.
Aqueles que estão aprendendo a beber vinhos sentem dificuldade na hora de escolher a opção ideal para diferentes ocasiões, como jantar, almoço e social com amigos. Mas calma! Não há motivos para pânico. “O início tem dois processos: distinguir os tipos e, depois, entender o próprio paladar e gosto pessoal”, pontua Mateus Poggere.
Tinto, branco ou rosé?
Há três tipos de vinhos disponíveis no mercado: branco, tinto e rosé. Cada um traz sabor e propostas diferentes. O enólogo explica que o vinho branco é elaborado a partir das uvas brancas, que conferem sabor leve, além de, geralmente, ter teor alcoólico menor quando comparado ao vinho tinto. Por esse motivo, trata-se de uma ótima opção para quem é iniciante.
Já o tinto é mais encorpado e dispõe de presença marcante dos taninos. “Esse tipo de vinho está entre os mais consumidos, tanto na versão suave quanto na versão seco”, ressalta. Geralmente, os iniciantes preferem a versão suave, mas, com passar do tempo e pelo entendimento dos sabores e harmonizações, é comum que mudem a preferência.
Por último, o vinho rosé. Essa versão é um meio-termo entre os vinhos brancos e tintos. Segundo o especialista da Zanlorenzi, é uma opção que costuma agradar fortemente o paladar feminino devido à suavidade e leveza.
Jantares elegantes
Vinho Cabernet Sauvignon, da Toro Centenário
Originário da Argentina, o Cabernet Sauvignon, da Toro Centenário, contém uma coloração avermelhada rubi com reflexos violáceos, aroma complexo de frutas vermelhas e especiarias, como o cassis e a pimenta preta, além de toques sutis de café. A bebida dispõe de sabor equilibrado, excelente estrutura, taninos macios e ótima persistência. Harmoniza bem com queijos, massas, risotos e carnes em geral.
Vinho tinto Carménère, da Chilano
Já o vinho Chilano, é produzido no Vale de Maule, na região sul de Santiago, no Chile, área conhecida por um cultivo com diferentes características geográficas e climáticas que possibilitam uma vasta variedade de cepas. A versão Carménère combina perfeitamente com massas pesadas, carne vermelha e risotos.
Vinho bivarietal Sirah Malbec, da Toro
Esse rótulo é um bivarietal, ou seja, composto por um blend de Sirah e Malbec, uvas típicas da região de Mendoza, que ganharam reconhecimento no mundo inteiro. A combinação de cepas resulta em um vinho de baixa acidez e aroma persistente, capaz de agradar qualquer paladar, sendo ideal para acompanhar carnes vermelhas.
Fim de tarde
Vinho rosé, da Toro Centenário
Produzido na região de Mendoza, na Argentina, o vinho é composto por um blend de uvas, caracterizado pela leveza, frescor e coloração rosa. A bebida harmoniza com sobremesas, massas com molho branco, risoto e queijos.
Vinho branco Chardonnay, da Toro Centenário
Um dos rótulos mais consumidos na Argentina, o Chardonnay contempla coloração amarela brilhante intensa, com acentuados reflexos esverdeados. A bebida tem aroma delicado, penetrante a partir de fortes notas florais que harmonizam com a uva. Na boca, uma entrada adocicada, fresca e equilibrada, estrutura média e persistente final, perfeito para acompanhar risoto e peixes.
Vinho branco, da Chilano
Lançamento, a linha Caballo Chilano promete agradar a todos os paladares, incluindo os mais exigentes. Produzidos na região do Vale Maule, no Chile, a versão Sauvignon Blanc harmoniza com carne branca, frutos do mar, queijo e massas leves.
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Vinho tinto suave, da Campo Largo
O vinho Campo Largo é destaque no Sul. Nas versões suave e seco, os rótulos são elaborados a partir de uvas Isabel e Bordô (versão tinto) e uvas Niágara (versão branco), cultivadas na Serra Gaúcha. Enquanto o tinto harmoniza com pratos leves, sobremesas, mousses e tortas, o branco é ideal para aves e peixes.
Vinho tinto seco Bordô, da Quinta do Rio Grande
O vinho Quinta do Rio Grande é produzido 100% com uvas bordôs cultivadas na Serra Gaúcha. O sabor é leve e intenso, com aroma de frutas frescas e toque aveludado. É ideal para ocasiões especiais e acompanha perfeitamente queijos tipo roquefort, frutas frescas e torta de nozes.