Empreendedorismo Feminino: 5 marcas incríveis criadas por mulheres
Diversos dados mostram como ainda há u longo caminho a seguir
atualizado
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Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2014, o Dia do Empreendedorismo Feminino é celebrado em 19 de novembro. O surgimento da data foi uma iniciativa da ONU Mulheres, que reuniu mais de 150 países, empresas e instituições em busca de apoio e contra a desigualdade salarial no ambiente corporativo.
De acordo com o levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), este ano, aproximadamente 10 milhões de mulheres empreendem no Brasil. A pesquisa apontou que a maioria delas começou um negócio por necessidade.
Outro estudo publicado em 2022 revela que o perfil das mulheres donas de negócios é majoritariamente composto por negras, mães e da classe C. Os dados são da sétima edição da pesquisa “Mulheres empreendedoras e seus negócios” de 2022, realizada pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME), com apoio da Rede Mulher Empreendedora e Meta, e execução do Instituto Locomotiva.
O percentual de mulheres que empreende por necessidade é o mesmo das que começa por oportunidade (46% da amostragem), mas os perfis são bem distintos. Das que admitem ter aberto um negócio por oportunidade, 67% são das classes A e B; 64% têm ensino superior; 55% estão com seus negócios há mais de cinco anos e 54% são mulheres não negras.
Já o perfil das empreendedoras por necessidade é composto por 71% das classes D e E, sendo que 56% têm ensino fundamental, 52% são mulheres negras e 51% têm negócios de até dois anos.
O estudo do IRME demonstrou que as mulheres entrevistadas veem o mercado de trabalho como um ambiente hostil às trabalhadoras. Três em cada quatro mulheres concordam que elas têm menos oportunidades do que os homens de uma forma geral.
Já uma pesquisa organizada pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), feita com base em dados de 2018, revelou que as mulheres empreendedoras estudam 16% a mais do que os homens: enquanto eles dedicam, em média, 8,5 anos à formação, elas investem 9,9 anos de suas vidas. E mesmo assim, elas ganham menos: o rendimento médio mensal das empresárias é 22% menor.
Quando o assunto é franchising, as mulheres têm bastante representatividade: 49% de todas as unidades franqueadas pertencem a elas, conforme dados da ABF – Associação Brasileira de Franchising. Ainda segundo a entidade, as franquias geridas por mulheres têm melhor desempenho em relação ao faturamento, se comparada àquelas que os homens operam.
Nesse cenário, nós separamos itens de marcas fundados e geridas por mulheres que decidiram desafiar as estatísticas e empreender. Confira!
Calcinha Absorvente, da Pantys
Fundada em 2017 pelas sócias Emily Ewell e Maria Eduarda Camargo, a Pantys nasceu como a primeira marca brasileira especializada em calcinhas absorventes e também como a única bandeira desse segmento no mundo a ter seus produtos clinicamente testados.
Limpador antiacne 150ml, da Sallve
O time de fundadores da Sallve, criada em 2019, é formado por Daniel Wjuniski, empreendedor de tecnologia; Marcia Netto, engenheira de alma e growth hacker de coração; Juliana Shor, desenvolvedora de cosméticos e pela influencer de beleza Julia Petit.
Camisa Logo Azul-Marinho, da Dudalina
A Dudalina foi fundada em 1957 na cidade de Luiz Alves, Santa Catarina e o nome da empresa é a junção do nome da fundadora Adelina Clara Hess de Souza e seu marido, conhecido como “Duda”.
Body Butter de Moringa 200ml, da The Body Shop
A The Body Shop foi fundada em 1976 por Dame Anita Roddick em Brighton, na Inglaterra. Tudo começou com uma pequena loja que vendia produtos para a pele em frascos reutilizáveis.
Máscara para cílios Lash intensity, da Mary Kay
A famosa marca Mary Kay foi iniciada em uma pequena loja na cidade de Dallas, no estado americano do Texas, a qual contava com apenas cinco produtos em 1963. A fundadora, Mary Kay Ash, morreu em 2001 e na época possuía uma fortuna de US$ 98 milhões.