Drone Eagle, da Multilaser, é uma boa opção para quem deseja brincar
Com configurações e performance básicas, o Metrópoles testou o modelo considerado de entrada da marca
atualizado
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O Eagle é um drone entrada da Multilaser que promete ser uma boa opção para divertir iniciantes de pilotagem. Leve e com um design compacto, o modelo cabe na palma da mão e permite ser controlado pelo smartphone ou por um joystick que vem junto com o equipamento.
Pelo preço mais acessível em comparação com outras opções do mercado, um pouco mais de R$ 500, já é possível saber que é um drone da categoria básica, mas será que vale a pena? O Metrópoles testou e tirou algumas conclusões! Confira e descubra!
Design e dimensões
O Eagle é um modelo esteticamente bonito e atrativo para os olhos dos consumidores. Além disso, é compacto, com a possibilidade de recolher as hélices, tornando-o ainda mais portátil, e muito leve. Ele conta com as seguintes dimensões: 21 cm x 8,2 cm x 17 cm e pesa apenas 173 gramas (com a bateria).
Com toda essa delicadeza no design, o modelo, assim como todos os outros drones, é bastante frágil. Sendo necessário cuidado no manuseio, tanto na hora de abrir as hélices quanto para colocar a proteção e levantar voo.
Pilotagem
Para quem nunca brincou de pilotar um equipamento desse ou tem algum receio, o modelo Eagle é uma ótima indicação para iniciantes. Apesar dos diversos botões encontrados no joytick, o manuseio se torna automático e bastante intuitivo a medida que se pega a prática.
Há ainda 0 aplicativo “Multilaser Drones” para ser baixado no smartphone, que também serve para pilotar os dispositivos da marca.
Os comandos são simples, desde o momento de ligar o dispositivo com apenas um clique no botão central, levantar voo, manusear no ar, tirar fotos até na hora do pouso.
É necessário ficar sempre de olho no drone, pois algumas configurações podem não ser tão confiáveis, principalmente para iniciantes. Por exemplo, o “Auto retorno”, onde possibilita que o aparelho volte para próximo do controle, não foi efetivo em todas as ocasiões. Isso deve ter ocorrido pela distância que o Eagle estava do controle ou mesmo pela carga baixa da bateria, entretanto pelos botões analógicos ele obedeceu e retornou.
Desempenho no ar
Em testes realizados pelo Metrópoles, o drone atingiu o tempo de voo prometido pela Multilaser, com média de 14 minutos no ar. O que foi considerado bastante positivo comparado a outros modelos de entrada e com as configurações oferecidas pelo Eagle.
Apesar de básico, o modelo conta com funções interessantes, como o estabilizador de voo, que ajuda a tirar fotos menos tremidas; o first person view, que permite acompanhar em tempo real a filmagem pelo celular; e o botão de emergência, onde o aparelho pousa imediatamente. Além disso, ainda é possível fazer “manobras” com os controles, já que é possível fazer giros de 360º horizontais.
Uma atenção a ser tomada, que pode atrapalhar um pouco na brincadeira, é o uso do celular para controlar o drone. Há um pequeno delay (que pode não ser percebido para os iniciantes) entre você controlar para movimentar o aparelho e ele responder o pedido. Por isso, o indicado é optar pelo joystick nos voos mais distantes.
Câmera
Atualmente estamos acostumados com fotos e vídeos em alta resolução. Portanto, é bom avisar que não se deve esperar imagens aéreas irreparáveis. O Eagle é equipado com uma câmera HD de 1280 x 960 pixels, fazendo capturas honestas pela categoria de entrada que o modelo ocupa.
A grande vantagem do uso da câmera no drone da Multilaser é a fácil captura. Com apenas um clique no botão do joystick ou no celular (dependendo por onde o usuário esteja controlando), a foto é feita. Conectado com o smartphone, a imagem vai direto para a galeria do aparelho, caso contrário é necessário colocar um cartão de memória no Eagle.
Bateria
Apesar de conseguir uma autonomia de 14 minutos, o tempo para recarregar demora bastante, quase duas horas para a carga completa. No geral, a bateria é um ponto bom do Eagle.
Vale a pena?
O Eagle, da Multilaser faz parte dos aparelhos de entrada e, por conta dessa categoria, podemos considerar o modelo uma boa opção, no conjunto da obra. Custando, em média, R$ 500 nas lojas de varejo do Brasil, o valor condiz com o que o drone se propõe a entregar: começar os voos e brincar em ambientes abertos, sem muita performance. Além disso, o dispositivo conta com autonomia de bateria alinhada ao preço e ainda permite tirar fotos e gravar videos (em qualidades honestas), sendo um bom atrativo para a classe iniciante.