Dia Nacional do Livro: obras literárias se destacam no e-commerce
Segundo pesquisa, pessoas com hábito de leitura vivem mais. Por isso, o Metrópoles listou boas opções para ajudá-lo a ganhar uns anos
atualizado
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Não tem hora certa para ler. E ainda bem. A leitura tem o poder de entreter, informar e de transmitir conhecimento. Hoje (29/10), comemora-se o Dia Nacional do Livro, e, por isso, o Metrópoles selecionou as obras mais vendidas e, consequentemente, mais desejadas do e-commerce em 2021. Títulos como A Garota do Lago, Torto Arado e Sociedade do Cansaço compõem a lista.
De acordo com o maior sistema de cooperativa do mundo, Unimed, o jornal Social Science and Medicine fez uma pesquisa sobre o hábito de leitura. Respondido por mais de 3 mil voluntários, o estudo revelou que aqueles que se dedicaram cerca de três horas por semana à leitura viveram pelo menos dois anos a mais do que os participantes que não costumavam ler com frequência.
Confira os títulos mais vendidos:
A Garota do Lago, por Charlie Donlea – Editora Faro Editorial
A obra se passa em Summit Lake, uma pequena cidade entre montanhas. Na região, uma estudante de direito chamada Becca Eckersley foi brutalmente assassinada. Filha de um poderoso advogado, Becca estava no auge da vida. Atraída pela notícia, a repórter Kelsey Castle vai até a cidade para investigar o caso. A profissional de comunicação fica cada vez mais convencida de que o acontecimento pode ser a chave para superar as marcas sombrias do próprio passado.
Box As Obras Revolucionárias de George Orwell – Editora Principis
George Orwell é um dos escritores mais importantes do século 20. As obras dele trazem oposição ao totalitarismo, o que as tornaram influentes na cultura popular e na política.
Box 1 – Coleção Agatha Christie – Editora HarperCollins
Morte no Nilo, Um corpo na biblioteca e Assassinato no Expresso do Oriente fazem parte das melhores histórias de Agatha Christie, a eterna Dama do Crime. Aqui, corpos são encontrados em situações estranhas, tiros são dados no escuro e pessoas desaparecem sem deixar vestígios, mas definitivamente não há mistério sem solução. Criadora de algumas das maiores mentes analíticas da ficção policial, Agatha Christie é a inspiração máxima para todos os autores do gênero.
Pai Rico, Pai Pobre, por Robert T. Kiyosaki – Editora Alta Books
Para o autor, o conselho mais perigoso que se pode dar a um jovem nos dias de hoje é: “Vá para a escola, tire notas altas e depois procure um trabalho seguro”. Hoje, as regras são outras, e não existe mais emprego garantido para ninguém. Pai Rico, Pai Pobre demonstra que a questão não é ser empregado ou empregador, mas ter o controle do próprio destino ou delegá-lo a alguém. De acordo com Robert Kiyosaki, a formação proporcionada pelo sistema educacional não prepara os jovens para o mundo que encontrarão depois de formados. E como os pais podem ensinar aos filhos o que a escola relega?
Torto Arado, por Itamar Júnior – Editora Todavia
Vencedor do prêmio Leya 2018, a obra traz, nas profundezas do sertão baiano, as irmãs Bibiana e Belonísia. Elas, então, encontram uma velha e misteriosa faca na mala guardada sob a cama da avó. Ocorre um acidente. Para sempre as vidas das irmãs estarão ligadas ― a ponto de uma precisar ser a voz da outra. Em uma trama conduzida com maestria e com uma prosa melodiosa, o romance conta uma história de vida e morte, de combate e redenção.
Não Aguento Mais Não Aguentar Mais, por Anne Helen – Editora HarperCollins
Você sente que a sua vida é uma lista de tarefas infinitas? Fica perdido por horas no feed do Instagram porque está cansado demais para ler um livro? Tenta transformar qualquer coisa que te traz alegria em algo que gere lucro? Bem-vindo(a) à cultura Burnout. Analisando a estrutura social na qual os Millennials foram criados e da qual fazem parte, Anne Helen Petersen desconstrói os mitos que envolvem essa geração e revela como o burnout afeta todos os aspectos de nossas vidas.
Sociedade do Cansaço, por Byung-Chul Han – Editora Vozes
Byung-Chul Han mostra que a sociedade disciplinar e repressora do século 20 perde espaço para uma nova forma de organização coercitiva: a violência neuronal. As pessoas se cobram cada vez mais para apresentar resultados. Em uma época na qual se deveria trabalhar menos e ganhar mais, a ideologia da positividade opera uma inversão, que é trabalhar mais e receber menos. O ‘eu consigo’ e o ‘yes, we can’ têm gerado um aumento significativo de doenças como depressão, transtornos de personalidade, síndromes como hiperatividade e burnout.