Dia Nacional da Mulher: celebre a data com literatura feminina
Sete obras selecionadas que abordam temas como relacionamento tóxico, feminismo e desigualdade
atualizado
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Hoje (30/4), comemora-se o Dia Nacional da Mulher. A data reforça a importância da reeducação social sobre os direitos femininos na sociedade. Nesse dia, o combate ao sexismo, à misoginia e a todas as formas de discriminações contra o gênero feminino são alvo de debates. A fim de contribuir com a discussão e, também, de ampliar a voz em termos de representatividade, o Metrópoles elencou sete obras de escritoras, que abordam relacionamento tóxico, feminismo e desigualdade.
Atualmente, as mulheres já alcançaram grandes conquistas, como a Lei Maria da Penha (11.340/2006), o direito ao voto e a Lei do Feminicídio (13.104/2015). Porém, ainda há muito pelo que lutar. Uma projeção feita pelo Fórum Econômico Mundial (FEM), em 2018, mostra que serão necessários mais de dois séculos para haver igualdade de gênero no mercado de trabalho. Em outras áreas, como educação, saúde e política, as desigualdades entre homens e mulheres precisarão de 108 anos para chegar ao fim.
Data
A data faz homenagem ao nascimento da enfermeira e líder feminista brasileira Jerônima Mesquita, em 30 de abril de 1880. Ativista na luta pelo direito ao voto feminino, Jerônima foi uma das fundadoras da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), em 1922. Em grupo, também fundou o Conselho Nacional das Mulheres, em 1947, no Rio de Janeiro. Ela faleceu em 1972.
Confira títulos de autoras como Conceição Evaristo, Agatha Christie e Djamila Ribeiro!
É Assim que Acaba, por Colleen Hoover | Editora Galera
É assim que acaba, de Colleen Hoover, nos apresenta Lily, uma jovem que se mudou de uma cidadezinha do Maine para Boston, formou-se em marketing e abriu a própria floricultura. E é em um dos terraços de Boston que ela conhece Ryle, um neurocirurgião confiante, teimoso e talvez até um pouco arrogante, com uma grande aversão a relacionamentos, mas que se sente muito atraído por ela. Quando os dois se apaixonam, Lily se vê no meio de um relacionamento turbulento. Será que ela conseguirá enxergar isso, por mais doloroso que seja?
A Garota do Lago, por Charlie Donlea | Editora Faro Editorial
Summit Lake é um lugar bucólico e com encantadoras casas dispostas à beira de um longo trecho de água intocada. Duas semanas atrás, a estudante de direito Becca Eckersley foi brutalmente assassinada em uma dessas casas. Filha de um poderoso advogado, Becca estava no auge da vida. Atraída instintivamente pela notícia, a repórter Kelsey Castle vai até a cidade para investigar o caso.
Mulheres que Correm com os Lobos, por Clarissa Pinkola | Editora Rocco
Abordando 19 mitos, lendas e contos de fada, como a história do patinho feio e do Barba-Azul, Estés mostra como a natureza instintiva da mulher foi sendo domesticada ao longo dos tempos. Segundo a analista, a exemplo das florestas virgens e dos animais silvestres, os instintos foram devastados e os ciclos naturais femininos transformados à força em ritmos artificiais para agradar aos outros.
Quarto de Despejo, por Carolina Maria de Jesus | Editora Ática
A obra relata o cotidiano cruel de uma mulher que sobrevive como catadora de papel e faz de tudo para espantar a fome e criar os filhos na favela do Canindé, em São Paulo. Em meio a um ambiente de extrema pobreza e desigualdade de classe, de gênero e de raça, nos deparamos com o duro dia a dia de quem não tem amanhã, mas que ainda resiste diante da miséria, da violência e da fome.
Olhos D’Água, por Conceição Evaristo | Editora Pallas
Em Olhos d’Água, Conceição Evaristo ajusta o foco de interesse na população afro-brasileira, abordando a pobreza e a violência urbana que a acometem. Sem sentimentalismos, mas sempre incorporando a tessitura poética à ficção, os contos dela apresentam uma significativa galeria de mulheres: Ana Davenga, a mendiga Duzu-Querença, Natalina, Luamanda, Cida e a menina Zaíta.
Quem tem Medo do Feminismo Negro?, por Djamila Ribeiro | Editora Companhia das Letras
Quem tem medo do feminismo negro? reúne um longo ensaio autobiográfico inédito e uma seleção de artigos publicados por Djamila Ribeiro. No texto de abertura, a filósofa e militante recupera memórias de anos de infância e adolescência para discutir o que chama de “silenciamento”, processo de apagamento da personalidade pelo qual passou e que é um dos muitos resultados perniciosos da discriminação.
Morte no Nilo, por Agatha Christie | Editora HarperCollins
A tranquilidade de um cruzeiro de luxo pelo Nilo chega ao fim quando o corpo de Linnet Doyle é descoberto na cabine. Para o azar do autor do crime, o detetive Hercule Poirot está a bordo. Em um rio de mentiras, Poirot precisa descobrir a verdade sobre esse estranho assassinato.