De moletom a quebra-cabeça: 10 colecionáveis da artista Tarsila do Amaral
As obras da pintora encantam milhares de fãs pelo mundo e estampadam diversos produtos oferecidos no mercado
atualizado
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Linda, estilosa, pintora, desenhista e tradutora. A artista plástica Tarsila do Amaral (1886-1973) marcou a arte brasileira com belas e únicas produções. Natural de Capivari, São Paulo, viveu a infância nas fazendas do pai. Depois, passou por cidades como Paris e Moscou. De olho na legião de fãs de Tarsila, o Metrópoles selecionou dez produtos personalizados da modernista.
Os feitos de Tarsila têm cores e temáticas brasileiras. A “pintora do Brasil”, como visionava, mergulhava em tonalidades mineiras, que enchiam os olhos da artista. O traço próprio de Tarsila segue encantando milhares de admiradores. Assim, a lista traz itens que vão de calendário de mesa a moletom.
Tarsila do Amaral, integrante do grupo dos cinco
Tarsila Aguiar do Amaral era filha de fazendeiro e estudou em São Paulo (SP) e Barcelona (ES). O primeiro quadro da artista se chama “O Sagrado Coração de Jesus”, de 1904. A obra, contudo, foi produzida na Espanha. Após voltar de lá, casou-se com André Pinto, com quem teve uma única filha, a Dulce. Tarsila entrou para a história da arte brasileira com a tela “A Negra”, 1923. E a pioneira da temática social no Brasil foi “Operários”, 1933.
A pintora também se vestia com os melhores costureiros da época, como Paul Poiret e Jean Patou. Foi amiga de Anita Malfatti e, por meio dela, soube da Semana de Arte Moderna no Brasil. Aqui, fez parte parte de um grupo de artistas modernistas formado por Menotti del Picchia, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Anita Malfatti.
Estilo
A desenhista era apaixonada pelas “cores mineiras”, como azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante, que se destacam nas obras. Os tons, segundo ela, representavam a cidade de Minas Gerais. As produções continham paisagens rurais e urbanas, além da fauna, flora, folclore e o povo.
A obra mais conhecida de Tarsila é Abaporu (1928), que significa “homem que come carne humana, o antropófago”. O quadro foi um presente ao marido Oswald de Andrade, na época. O presente simbolizou o Movimento Antropofágico, que queria engolir a cultura europeia, vigente na época, e transformá-la em algo bem brasileiro para valorizar o país.
Confira 10 produtos personalizados da artista brasileira Tarsila do Amaral: