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Polícia Civil prende avô acusado de violentar neta de apenas três anos

Segundo as investigações, a criança começou a apresentar comportamento sexualizado, anormal para a idade. Caso ocorreu em Valparaíso (GO)

atualizado

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1 de 1 - Foto: Reprodução/PCGO

Investigadores da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) da Polícia Civil de Goiás prenderam temporariamente, nesta sexta-feira (11/1), um homem acusado de violentar a própria neta, de apenas três anos, em Valparaíso (GO), no Entorno do Distrito Federal. O crime teria sido praticado em novembro do ano passado.

De acordo com as diligências da polícia goiana, a criança começou a apresentar comportamento sexualizado, anormal para sua idade. A atitude da menina fez com que os familiares dela ficassem desconfiados. Os pais da vítima a questionaram sobre o motivo de ela estar agindo daquela forma. Ao responder, a pequena teria afirmado que o avô apertava suas partes íntimas com força, o que lhe causava muita dor.

Com base em informações dos policiais, a menina afirmou não gostar mais do avô e revelou ainda outros atos libidinosos praticados pelo suspeito, que não teve a identidade revelada pela polícia. A ocorrência foi registrada pelos familiares e a garota encaminhada para exames no Instituto Médico Legal (IML), onde ficou comprovada a versão da vítima. A região genital da criança apresentava lesões compatíveis com o relato.

O acusado também é investigado por abuso contra a própria companheira. Durante o recesso forense, a delegada titular da Deam de Valparaíso, Ísis Leal, pediu a prisão temporária do suspeito. A medida foi endossada pelo Poder Judiciário. Em apenas 10 dias de trabalho, a unidade especializada cumpriu três mandados de prisão contra agressores sexuais.

Neste 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país. Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.

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